As (leves) alterações da linha 2012 do Ford Ka


O Ford Ka mudou muito para 2008: ficou maior, ganhou novo design na base da primeira geração, e assim conquistou mais clientes. Mas a concorrência reage e a montadora preparou alterações para o compacto, que deverá durar até 2014, com a chegada do novo carro baseado no carro-conceito Start.


O Ka ficou mais jovem que o modelo anterior: a grade desapareceu, o para-choque ficou semelhante ao do Focus e as lanternas e faróis mudaram para agradar aos jovens. Até as palhetas do limpador de para-brisa mudaram: agora são do tipo flat-blade, mais leves e seguros em caso de atropelamento. Na versão de entrada (avaliada), as calotas do modelo 2008 dão um ar de desleixo. Contudo, o Ka fica melhor ao vivo – melhor do que o Fiesta RoCam (ao lado).


Por dentro... o mesmo Ka de sempre. A lataria continua exposta e não consigo me acomodar no banco de trás, e olha que o Ka teve o espaço para cabeça ampliado na “segunda” geração. Os plásticos tem baixa qualidade e o volante é feio (e, nos Ka com airbag, o volante é o do modelo 1997).


O motor 1.0 Flex de 72,8 cavalos também não é lá essas coisas, mas o acerto de suspensão melhorou, com a adoção de buchas independentes para amortecedor e mola na suspensão traseira. Agora o Ka está um pouco mais confortável nos pisos ruins.


A versão avaliada sai por acessíveis R$ 25 480, mas sem airbags e ABS (que o Chery QQ traz por R$ 23 990) ou a comodidade das quatro portas (disponíveis no Fiat Mille). Equipado, o Ka 1.0 pode chegar a custar R$ 33 360, subindo para caros R$ 36 900 na versão Sport com todos os opcionais.


Veredicto: se você já gostava do Ford Ka e acha que a re-estilização fez o pequeno ficar mais bonito, vá em frente: é um carro novo e bom de dirigir. Mas se você precisa de espaço, equipamentos de segurança, quatro portas e faz questão de bom acabamento, escolha outro carro.


Nota Final

7,7

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