Honda Civic chega renovado ao Brasil

Novo Civic já está chegando de cegonhas às concessionárias Honda do Brasil
Meses após ser lançado nos Estados Unidos, Japão e outros mercados, chega às lojas do Brasil a nona geração do Honda Civic, que mudou completamente, apesar do design frontal e lateral lembrar a geração anterior, de 2006. Painel, motor, suspensão, e câmbio receberam modificações.

Começando pelo design, a frente ficou mais moderna sem ficar totalmente diferente do Civic de oitava geração. A lateral mantém elementos como a janelinha fixa próxima ao retrovisor saltado da porta. Mas a traseira ficou poluída por conter refletores. Nos Estados Unidos, não há esse "olho-de-gato" de estilo duvidosíssimo. 

Prolongamentos nas lanternas deram ao Civic um visual original - e feio. Esperamos que outros sedans não sigam esta linha
Serão mantidas as versões LXS, LXL e EXS (de entrada, intermediária e top, respectivamente). O Civic Si saiu de linha, pois a Honda alega que o mercado para esportivos é muito pequeno (e, de fato, pouco mais de 3000 unidades do Si foram comercializadas em quatro anos). 

Todas as versões contam de série com ar digital, câmera de ré, computador de bordo e sistema de som com comandos no volante. Os preços não foram divulgados, mas devem ficar próximos aos do modelo ainda encontrado em estoque, para peitar o Toyota Corolla (líder de vendas do segmento de sedans médios). E, para quem estava esperando um porta-malas pequeno (como eu), a capacidade declarada para carga do novo Civic aumentou para 449 litros (contra 340 l do velho Civic), mas isso ocorreu graças ao estepe fino, de uso temporário. Detalhe: algumas versões tem a tampa traseira sem qualquer revestimento, pior do que em muitos carros populares.


Só a versão EXS pode receber tela de 6,5 ploegadas touch-screen com GPS, além de airbags laterais e teto solar, atendendo aos pedidos contabilizados desde a geração anterior. Todas as versões também trazem botão Econ (verde, à esquerda do volante), que faz as respostas ao acelerador ficam um pouco mais lentas e altera o funcionamento do ar-condicionado. Tudo a favor do consumo.


Apesar do motor 1.8 i-VTEC continuar gerando 140 cavalos com etanol e torque de 17,7 kgfm, o coletor de admissão foi redesenhado, os pistões receberam molibdênio e a taxa de compressão baixou de 11,5:1 para 10,6:1, deixando o funcionamento mais suave.

O entre-eixos encolheu para 2,67 metros, 3 cm a menos que o velho Civic. Já o tanque aumentou de 50 para 57 litros, o que deverá aumentar a autonomia do modelo.


Comentários

Anônimo disse…
A TRASEIRA FOI UM RETROCESSO IMPERDOÁVEL