Mercedes reorganiza nomenclaturas e "ressucita" Maybach


Fotos | Rafael Susae e Divulgação

A Mercedes-Benz decide simplificar a gama de siglas e versões que batizam os carros da marca, passando a adotá-las a partir de 2015. As alterações mais significativas estão na gama dos utilitários. O GLK, na foto acima, passa a se chamar GLC em sua próxima geração (denotando sua base no Classe C). O Mercedes Classe M/ML vira GLE, e será acompanhado do GLE Coupé, rival do BMW X6. Já o GL passa a se chamar GLS, alusão ao Classe S. O recém-lançado GLA fica como está, assim como o veterano Classe G.


Entre os automóveis, a mudança ocorre para o roadster SLK: sua próxima geração, com lançamento previsto para 2016, passa a ser SLC. As iniciais "CL" passam a indicar todos os cupês e shooting-brakes (como CLA e CLS), e "SL" servirá a todos os roadsters. As Classes A, B, C, E e S continuam como base para o batismo dos próximos Mercedes.

A simplificação ocorre na designação dos motores e propulsão utilizada: os modelos movidos a diesel, chamados BlueTEC ou CDI, passam a atender por um simples "d" após os dígitos identificadores do motor. "c" entra no lugar de "Natural Gas Drive" (compressed natural gas); "e" indica "elétrico" (antes PLUG-IN HYBRID, BlueTEC PLUG-IN HYBRID ou Electric Drive), "f" para "fuel cell" (F-CELL, célula de combustível) e "h' para "híbrido" (HYBRID e BlueTEC HYBRID até então). Como exemplo: o GLK 220 CDI do início da matéria passa a se chamar GLC 220 d em sua próxima geração.


Para os modelos mais luxuosos e exclusivos, a Mercedes volta a utilizar o nome Maybach, que batizou a submarca de luxo que fabricava os modelos 57 e 62 entre 2002 e 2013. O Mercedes-Maybach S 600 terá assentos especiais, maior espaço interno e grande variedade de personalizações - sua revelação ocorre ainda neste mês de novembro.

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