Controle de estabilidade será obrigatório no Brasil


O Denatran (Departamento Nacional do Trânsito) estabeleceu que todos os carros lançados a partir de 1º de janeiro de 2020 contem de fábrica com o controle eletrônico de estabilidade, enquanto automóveis lançados anteriormente terão até 1º de janeiro de 2022 para adaptarem este recurso de segurança.


O sistema eletrônico anti-derrapante foi instalado pela primeira vez em um carro de série no Japão, em 1983, no Toyota Crown. Ainda rudimentar, o controle de estabilidade foi evoluindo até a Bosch desenvolver o ESP, que equipou o Mercedes-Benz S600 Coupé no ano de 1995. Naquele ano, BMW Série 7 e Toyota Crown Majesta também foram equipados com o sistema. Antes privativo de carros de alto luxo e esportivos, o controle de estabilidade passou a ser gradualmente adotado em modelos familiares e compactos, em mercados como Estados Unidos, Europa e Japão.


A importância do controle de estabilidade foi levada à tona em 1997, quando o jornalista Robert Collin, da revista Teknikens Värld, capotou um Mercedes Classe A sem o recurso a 78 km/h durante um desvio conhecido como "teste do alce". A partir de então, todas as unidades do monovolume passaram a ser equipadas com o ESP de série.


O funcionamento do controle de estabilidade ocorre em curvas onde se entra em alta velocidade ou nos pisos encharcados, situação onde os pneus tendem a perder aderência e tirar o carro da trajetória. Assim, as rodas que estão se desgarrando têm a velocidade reduzida e/ou o torque do motor é reduzido. Em alguns modelos é possível desligar o controle de estabilidade para condução mais esportiva, enquanto outros permitem a desativação, mas o reabilitam automaticamente acima de determinada velocidade.

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