Primeiras impressões: Fiat Toro Freedom 4x2 Diesel MT


A fórmula Fiat de fazer uma picape média está agradando em cheio o público brasileiro, até então divididos entre escolher as utilitárias compactas (Strada, Saveiro, Montana) e as pick-ups médias-grandes (Hilux, S10, Ranger, Amarok, L200, Frontier). A Renault Duster Oroch, é verdade, chegou antes (e, ainda que as disparidades de preços e versões sejam gritantes, nós do Auto REALIDADE a consideramos a maior rival por aproximação). Mas o Toro, aqui cedido em sua versão Freedom 2.0 Turbodiesel com tração dianteira, é um produto bem mais interessante, a começar pelo design.


As formas seguem a linha "ame-o ou deixe-o", e de fato as proporções do FCC4 Concept ficaram bizarramente estranhas - mas o Toro de produção traz formas que evocam robustez e, ao mesmo tempo, certa sofisticação. Note que faróis e lanternas, com luzes de posição em LED, se prolongam para as laterais. As rodas de 17 polegadas possuem estilo interessante e os para-choques são robustos. Quem a vê não enxerga quase nenhuma semelhança com o Jeep Renegade, de quem compartilha a plataforma na parte dianteira, além de componentes internos e mecânicos.


Internamente, o Toro é um perde-e-ganha em relação ao Renegade: estão ausentes os materiais macios ao toque no painel e o freio de estacionamento elétrico, mas só a picape traz entrada USB e descanso de braço com porta-objetos para os ocupantes de trás. O ambiente é agradável e os instrumentos possuem fácil leitura. E, apesar da tela sensível ao toque ter apenas 5 polegadas, as funções do sistema multimídia Uconnect abrangem câmera de ré, streaming de áudio, chamadas telefônicas e configurações diversas.


É preciso acelerar mais forte em primeira marcha para evitar o motor morrer em baixas rotações, mas uma vez embalado, o 2.0 Turbodiesel Multijet II dá conta do corpanzil de 4,915 metros de comprimento, possibilitando ao Toro levar até uma tonelada em sua caçamba de abertura bipartida, mais prática que a maioria das picapes médias-grandes, e com protetor plástico de série (a capota marítima é acessório). Pena é que, com menos de 6 mil quilômetros registrados, esta proteção já está consideravelmente desgastada. Já para os passageiros, a sensação de espaço e também de rodagem é similar à do Renegade, com a suspensão endurecida para dar conta de rodar vazia ou carregada sem muito sacolejo.


Se você quer conhecer mais detalhes sobre esta versão do Toro, fique ligado no Auto REALIDADE: daqui a poucos dias publicaremos a avaliação completa!

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