Chevrolet Captiva Sport mantém-se no front dos utilitários médios no Brasil



Faz quase oito anos que a Chevrolet apostou no Captiva para competir com os utilitários médios (entre os quais Toyota RAV4 e Honda CR-V). De início importado apenas na versão V6 Sport, ganhou meses depois a opção 2.4 Ecotec. Ao longo do tempo, ganhou equipamentos, mas perdeu a opção do motor mais potente. Agora, em sua linha 2016, o Captiva é mantido como uma opção superior ao Tracker, porém com cinco lugares e menor em relação ao Trailblazer (que é construído sobre o chassi da S10 ao invés de uma estrutura monobloco).


Por fora, o Captiva aposta em um "look" aventureiro, com faróis de máscara negra, capas dos retrovisores e racks de teto na cor cinza-escuro, além das maçanetas e parte inferior dos para-choques em plástico preto. As rodas mantém o aro 18'' e também passaram pelo tratamento escurecedor. No mais, segue com o mesmo estilo conhecido dos brasileiros.


O painel também carrega o mesmo layout de 2008, o que não é demérito, já que o acabamento está um nível acima dos utilitários esportivos compactos que, completos, alcançam preços similares. Há plásticos macios ao toque e porta-objetos forrados, além de inserções de couro nas portas e nos bancos. 



O pacote de equipamentos é bem-servido e inclui alarme, direção hidráulica (com coluna ajustável em altura, e um pouco em profundidade), travas, vidros (um toque para o motorista) e retrovisores externos elétricos, cobertura do porta-malas, sistema ISOFIX de fixação de cadeirinhas infantis, controles eletrônicos de tração e estabilidade, monitoramento da pressão dos pneus, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), freios ABS, faróis de neblina, computador de bordo, freio de estacionamento elétrico, bancos revestidos de couro nas cores Brownstone e Jet Black, ar-condicionado com regulagem automática de temperatura, partida remota pela chave com acionamento do ar-condicionado à distância, banco do motorista com regulagem elétrica de altura e ajuste manual do apoio lombar, aquecimento dos bancos dianteiros, função "ECO MODE", central multimídia MyLink com GPS, tela sensível ao toque e câmera de ré, retrovisor interno eletrocrômico e teto solar com acionamento elétrico (com botão que exige ser pressionado durante toda a operação).



O motor 2.4 ECOTEC movido unicamente a gasolina rende 184 cavalos a 6700 rpm e torque de 23,3 kgfm a 4900 rpm, estando aliado ao câmbio automático de 6 marchas com modo sequencial Active Select na alavanca. Infelizmente não há dados de consumo de combustível do Captiva no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro. O porta-malas tem capacidade normal de 383 litros (até o teto, são 563 L). Com o encosto do banco traseiro rebatido, são 692 litros até a altura do encosto do passageiro e 1189 litros até o teto. Já o tanque de combustível acomoda 73 litros.



Atualmente, o Captiva parte de R$ 106.090 quando pintado na cor metálica Cinza Ashen. As tonalidades sólidas Branco Ice e Preto Global somam R$ 650; já as opções Prata Switchblade e Azul Berlin, metálicas, saem por R$ 1700. O caso do modelo da Chevrolet lembra um pouco o Tucson: um produto que está no mercado há muitos anos com as mesmas feições, e que se firma em uma boa relação custo-benefício em relação ao seu valor de compra. Considere que os principais rivais do Captiva estão para lá de R$ 140 mil, e as coisas começam a ficar interessantes.


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