Avaliação: Carregada de novidades, Fiat Strada Volcano justifica seu sucesso

Texto e Fotos | Júlio Max, de Teresina (PI)
Agradecimentos | Assessoria de Imprensa Fiat-Chrysler Automobiles
Colaboraram nesta avaliação | Herman Lima e Juliano Francisco

A Fiat Strada carrega muita história em sua caçamba desde seu lançamento no Brasil, em 1998. Quando ela chegou, suas oponentes eram Chevrolet Corsa Pick-Up, Ford Courier e a Volkswagen Saveiro G2. Já no ano de 1999 ela foi a primeira picape compacta a ter opção de cabine estendida, com mais espaço atrás dos bancos para carregar bagagens que não podiam ficar na caçamba. Em 2001, passou a ter a versão Adventure, antecipando o modismo de automóveis de passeio com roupagem aventureira. Em 2009, foi novamente pioneira no segmento e ganhou a opção da cabine dupla, para 4 passageiros, que em 2013 passou por uma reformulação e passou a ter três portas: foi desenvolvida uma porta traseira que abria em sentido oposto ao da porta dianteira, e que levava junto o cinto de segurança. Não havia pilar central de sustentação entre as portas - ele atrapalharia o acesso à cabine. Uma solução sem dúvida criativa, mas de pouca utilidade prática: as janelas traseiras não abriam, o espaço para os dois ocupantes de trás era acanhado e era preciso esperar que a porta da frente fosse aberta para usar a terceira porta. Mas, felizmente, tudo isso agora é passado.

Apesar de todas as mudanças que recebeu ao longo de sua trajetória, a Strada ainda nunca tinha passado por uma reformulação total em sua carroceria nestes 22 anos de história. E estava tudo planejado para a apresentação de sua nova geração em abril de 2020, mas a pandemia do coronavírus fez com que as lojas de automóveis fechassem e os eventos presenciais fossem cancelados. Isso fez com que a revelação de todos os detalhes da Strada 2021, incluindo as versões e seus preços, ocorresse apenas no fim de maio. 

Fato é que a picape renovada está registrando um desempenho excepcional em vendas desde que passou a estar disponível nas concessionárias, chegando a ser o automóvel mais vendido do Brasil em setembro de 2020 - foi a primeira vez que o Chevrolet Onix foi destronado de seu posto habitual no ranking dos mais vendidos em 5 anos.

Nós do Auto REALIDADE já havíamos feito um test-drive rápido na Strada Volcano no começo de agosto de 2020 (clique aqui para ler a matéria). Agora, passamos uma semana inteira com ela, na mesma versão. É hora de conhecer, nos mínimos detalhes, a picape que conquistou o Brasil!

A Strada possui hoje 6 versões: Endurance 1.4 Cabine Simples (R$ 65.990), Endurance 1.4 Cabine Dupla (R$ 76.990), Freedom 1.3 Cabine Simples (R$ 73.990), Freedom 1.3 Cabine Dupla (R$ 80.290), Volcano 1.3 Cabine Dupla (R$ 83.990) e Opening Edition 1.3 Cabine Dupla (R$ 92.290). A Volcano é a versão topo-de-linha de produção regular, já que a Opening Edition é uma série limitada a 250 unidades.

A Strada 2021 simboliza também uma nova fase da Fiat no mercado brasileiro, que adota uma comunicação visual mais moderna junto aos consumidores. Argo, Cronos e Mobi 2021 já incorporaram a nova logotipia da marca (que abandona o escudo cromado com fundo vermelho para priorizar o logo com o nome da marca em letras maiores na grade frontal) e também a Fiat Flag, logotipo com barras inclinadas e pintado nas cores da bandeira da Itália. Esta "assinatura" da marca, inspirada no logotipo da Fiat que esteve nos carros da marca entre as décadas de 1980 e 2000, está no canto inferior direito da grade superior e em uma etiqueta junto à coifa da alavanca de câmbio.

As formas da nova picape são atraentes. O exemplar avaliado tem a carroceria pintada na cor Cinza Silverstone, opcional de R$ 2.300. Bonita, esta tonalidade possui pontos cintilantes brancos e azuis. A frente tem sua personalidade, com seus faróis em LED (nas luzes diurnas e nos fachos baixo e alto) que invadem os para-lamas. Orgulhosa (e não é para menos, já que nenhuma picape do segmento possui os faróis principais em diodos emissores de luz), ela ostenta a assinatura "LED Tecnology" nas máscaras dianteiras. A Strada não chega a ser uma autêntica "Full LED", pois os faróis de neblina, piscas e luzes traseiras possuem lâmpadas halógenas. Mas a picape conta com iluminação da placa traseira em LED branco, outro sinal de modernidade.

Lateralmente, a Strada não disfarça as similaridades de estilo com o Toro. O formato "quadrado arredondado" das molduras das caixas de roda, a base ascendente das janelas traseiras e o formato dos vincos e dos para-lamas traseiros estão entre os elementos semelhantes entre as picapes. Nos para-lamas, as molduras que imitam saídas de ar dão um toque mais robusto à Strada. A versão Volcano possui rodas de liga leve de 15 polegadas com pneus de uso misto Pirelli Scorpion ATR 205/60, que para nós fazem mais sentido que as opcionais de 16 polegadas, que são calçadas com pneus de asfalto Dunlop Enasaver EC300+ 205/55 e custam R$ 2.500. Outro diferencial dessa versão topo-de-linha está nas barras de teto com santantônio traseiro embutido (as opções Endurance e Freedom só possuem pequenas barras na parte de trás do teto, os "porta-escadas"). Falando em teto, nele há quatro vincos longitudinais em relevo.

A traseira tem lanternas que lembram as do Toro (com as laterais repuxadas em direção aos para-lamas), mas suas luzes são halógenas, com máscaras nas lentes para dar a impressão de que são LEDs. A tampa da caçamba agora possui uma moldura tradicional para abrigar a maçaneta e a câmera de ré (na ponta esquerda). A parte inferior da tampa tem textura em preto-fosco e fica recuada em relação ao para-choque traseiro, que vem com os sensores de estacionamento embutidos.

O interior da nova Strada possui elementos familiares a outros modelos da Fiat, mas a marca fez um bom trabalho para dar personalidade ao ambiente. Bancos e forros de porta são exclusivos da picape. O painel estruturalmente é baseado no do Mobi, mas possui modificações na cúpula dos instrumentos, na área acima do porta-luvas (onde agora há um porta-objetos aberto), no console central e na parte central, para alojar a central multimídia, além de novas saídas de ar e moldura redesenhada dos comandos do ar.

O quadro de instrumentos tem os instrumentos dispostos da mesma forma que no Uno e Mobi, mas na picape os grafismos são exclusivos. Além disso, a cúpula foi redesenhada, e extingue uma crítica que tínhamos feito anteriormente ao Mobi, de que os instrumentos ficam praticamente ilegíveis quando a incidência do Sol é forte. Conta-giros e marcador do nível de combustível ficam nas extremidades da cúpula. Ao centro fica o velocímetro, e dentro dele, a tela do computador de bordo, de 3,5 polegadas, operada por botões no raio esquerdo do volante, que são iluminados. Ela exibe:

  • Velocímetro digital
  • Pressão dos pneus, horímetro do motor, temperatura do líquido de arrefecimento do motor e temperatura externa
  • Trip A e B (distância percorrida, média de consumo, velocidade média e tempo de viagem)
  • Áudio: informações sobre nome da música ou informações de rádio, além da fonte de som (USB1, USB2, auxiliar, Bluetooth, rádio AM ou FM).
  • Mensagens (indicações às quais o motorista deve se atentar, como fazer revisão)
  • Economia: indicador de autonomia e gráfico do econômetro (aqui, a Fiat ouviu uma crítica que fizemos na época das avaliações do Mobi e resolveu fazer o gráfico de economia em um marcador no esquema de barras crescentes, bem mais fácil de entender)
  • Configurações de tela: alterar as informações exibidas no canto superior (esquerdo, direito e central) da tela. Nos cantos direito e esquerdo, pode-se escolher entre exibir data, temperatura externa, consumo médio (apenas Trip A) e autonomia
  • Segurança: ajustar alerta sonoro de velocidade excedida, ativar ou desativar o airbag dianteiro do passageiro, ajustar o volume dos avisos e teclas, ver informações do telefone e conferir quantos quilômetros ou quantos dias faltam para a próxima revisão

A tela também possui indicação individual de porta aberta e mostra até se o capô não foi fechado. Mas, caso a tampa da caçamba fique aberta, não há indicação.

Revestido de couro com costuras aparentes, o volante tem base reta e raios recobertos em plástico preto-brilhante, com os comandos de computador de bordo, som e telefone. A coluna de direção ajusta em altura, através de uma alavanca no canto esquerdo. 

O sistema multimídia UConnect é cheio de novidades: a Strada foi o primeiro modelo da Fiat a ter esta central disponível, seguido de Toro e Mobi. A tela de 7 polegadas possui boa definição e layout moderno e personalizável. Podem ser criados perfis de usuários, com nome, imagem (entre as já predefinidas) e até optar entre um layout de animação de boas-vindas. Em relação às mídias, há rádios AM e FM, Bluetooth (pareável simultaneamente com dois dispositivos), entrada auxiliar e duas entradas USB, ambas com função de carregamento e transmissão de dados.

A Strada é pioneira entre os automóveis feitos no Brasil a dispor do espelhamento de tela de celular sem fio, tanto Android Auto quanto Apple CarPlay, mas antes é preciso se certificar de que seu aparelho é compatível com a tecnologia de mirroring sem cabo. Espelhar o conteúdo do smartphone é a única forma de visualizar mapas de GPS na Strada, a exemplo de outros modelos da categoria. O sistema multimídia também contém as informações de percurso, como autonomia, consumo instantâneo e as informações de Trip A e B, também presentes no computador de bordo.

O som possui 4 alto-falantes nas portas. A qualidade de som é boa e há funções de equalizador, otimização da qualidade do som em volume baixo, distribuição espacial de som ajustável e volume que aumenta conforme a velocidade, mas não espere graves fortes nem volume excepcional.

Acima da tela do sistema multimídia há uma fileira de botões. De acordo com a versão, as funções implementadas neles variam (modelos básicos, sem comandos no volante, possuem os comandos do computador de bordo simplificado nesta região). Na Volcano, há botões para ligar os faróis de neblina, ativar a iluminação da caçamba, ligar o pisca-alerta, ativar o TC+ (falaremos dele adiante) e ligar/desligar os bipes do sensor de estacionamento traseiro.

O ar-condicionado resfria bem a cabine - segundo a Fiat, o sistema foi redimensionado para que sua eficiência fosse aprimorada. Seus comandos, analógicos, são semelhantes aos do Mobi, mas os mais atentos vão observar que houve ligeiro redesenho da face e moldura dos botões, bem como das indicações do aparelho. Diferentemente do Toro, na Strada o desembaçador está disponível somente no vidro dianteiro.

O porta-luvas conta com iluminação, mas é preciso esticar um pouco o braço para pegar e tirar objetos do habitáculo.

Redesenhado, o início do console central possui um espaço dedicado para o celular - pondo fim a uma crítica recorrente da imprensa especializada (nossa, inclusive), de que modelos anteriores da Fiat não tinham espaços adequados para colocar o smartphone. Logo abaixo há outro nicho, com dois porta-copos assimétricos, tomada 12 Volts e as entradas USB1 e auxiliar. Atrás da alavanca de câmbio, há um porta-objeto raso com fundo emborrachado, material também presente no porta-copo do fim do console central e no fundo do porta-trecos aberto do lado direito do painel. E depois do freio de mão fica a USB2, numa posição mais fácil de ser alcançada pelos passageiros traseiros.

Em termos de auxílio ao estacionamento, a Strada dispõe de câmera de ré com linhas de guia dinâmicas (que acompanham o esterço do volante), sensor de estacionamento traseiro (com bipes que podem ser inibidos ou ativados por um botão no painel e gráficos no computador de bordo ao engatar a ré) e retrovisor direito que rebate para baixo quando a ré é engatada e o interruptor do espelho está apontado para o lado direito. Em alguns momentos, quando a ré era engatada, a picape dava literalmente "tela azul" no sistema multimídia, informando de que o sistema de câmera traseira não estava disponível, mas em seguida voltava a funcionar.

Os bancos dianteiros contam com bons apoios laterais para o corpo e amplos apoios de cabeça - até parecem os assentos de carros de categoria superior, como o Toro. O revestimento mescla couro nas laterais e tecido ao centro, com tramas modernas e costuras duplas na cor branca. O motorista possui ajuste de altura do seu banco por uma alavanca à sua direita. Os cintos dianteiros ajustam em altura e possuem pré-tensionadores e limitadores de carga. Curiosamente, as linguetas de engate dianteiras são enormes em relação ao tamanho das fivelas dos cintos.

No banco traseiro, o acesso é bom (as portas de trás se abrem em ângulo de até 80 graus), e o espaço é condizente com sua proposta. Um adulto de 1,80 metro de altura vai com espaço de sobra para a cabeça, mas as pernas ficarão próximas dos bancos. Todos os passageiros dispõem de cintos de três pontos e apoios de cabeça ajustáveis em altura. Para as crianças, a segurança inclui também as fixações Top Tether e ISOFIX para as cadeirinhas.

Os forros de porta traseiras contam com espaço para guardar objetos e até pequenas latas ou garrafas (fechadas - foi até inserido um ícone, igual ao do Renegade que avaliamos recentemente, para não colocar ali recipientes abertos). O verso do banco do passageiro dianteiro traz um porta-revista, mas é preciso um pouco de contorcionismo da mão para alcançar algum objeto pequeno que por ventura tenha caído em seu fundo. 

O assento traseiro, inteiriço, pode ser levantado, revelando o triângulo envolto em uma capa e um alojamento tampado onde ficam macaco, chave de roda e outras ferramentas para a troca dos pneus. Levantar este assento é fácil, mas na hora de baixar de novo, tenha um pouco de paciência para passar os fechos dos cintos de segurança pelas pequenas aberturas do banco.

A chave da Strada, do tipo canivete, é idêntica à do Mobi, com botões de travamento e destravamento das portas, tampa da caçamba e portinhola do tanque de combustível. Ao apertar o botão com o novo símbolo da Fiat, a lâmina da chave se desdobra. Como é padrão nos carros da marca, quando as portas são travadas, os vidros fecham junto. Já ao segurar o botão de destrancamento, as quatro janelas baixam. As luzes de posição da picape acendem por cerca de 30 segundos após o destravamento, ajudando a encontrá-la em ambientes sem iluminação. O alarme é perimétrico, portanto, não detecta movimentação interna e dispara a buzina ao ser aberta uma porta.

A Strada, assim como Uno e Mobi, trava as portas por dentro ao empurrar a maçaneta do motorista. As maçanetas internas são prateadas e os vidros são elétricos em todas as portas, com função um-toque, levantamento segundos após desligar o veículo e recurso anti-esmagamento, além da opção de bloqueio das janelas traseiras. Vale destacar que todos os botões de vidros e retrovisores são iluminados, facilitando o trabalho de encontrá-los à noite. Porém, os forros de porta são feitos inteiramente em plástico rígido, não trazendo revestimento nem mesmo onde os ocupantes podem apoiar seus braços.

Os comandos de luzes ficam concentrados na haste esquerda da coluna de direção. Curiosamente, mesmo quando o interruptor está na posição desligado, as luzes de condução ficam ligadas assim que a ignição está acionada - mas existe a opção de desativar isso no sistema multimídia. A alavanca também tem a função Lane Change (um leve toque faz a seta ser ligada 5 vezes) e Follow Me Home (após desligar a ignição, as luzes permanecem acesas de 30 a 210 segundos, tempo que pode ser ajustado depois de desligar o carro e puxar a alavanca de seta em direção ao volante). Do lado oposto estão os comandos do limpador dianteiro, com função intermitente ou contínua. 

O forro de teto é todo preto - incluindo aí as colunas, moldura do espelho interno e para-sóis. Só o passageiro dianteiro dispõe de alça de teto, e seu retorno é bem abrupto, amortecido por pequenas borrachas. Os dois para-sóis possuem espelhos; o do motorista traz ainda tampa corrediça para evitar reflexos ao abri-lo e uma tira que serve como porta-documento. Aliás, estas peças mantêm uma característica que já havíamos reclamado no Mobi: o para-sol ou fica rente ao vidro dianteiro ou em posição muito vertical para o motorista. A única iluminação do teto, dianteira, tem as posições desligado/ligado/ligado com porta aberta. Não há luzes individuais para motorista e passageiro dianteiros, nem iluminação central ou traseira.

A caçamba possui protetor rígido, ganchos para amarração de carga, drenos para escoamento de água e capota marítima. Sua capacidade é de 844 litros, a largura entre as caixas de roda é de 1,06 metro e a carga útil é de 650 quilos - e ela ainda pode rebocar até 400 kg em trailer sem freio. Uma boa solução é a iluminação de caçamba incorporada na lateral direita do próprio habitáculo (em algumas picapes, a iluminação de caçamba fica junto do brake-light na parte de cima do teto, o que não é útil quando a capota marítima está isolando a parte traseira). Outra boa sacada é que esta iluminação é acionada por botão no painel, evitando que ela fique o tempo todo ligada caso seja preciso transportar objetos maiores com a tampa aberta, por exemplo.

A tampa da caçamba conta de série com amortecedor para alívio do peso - um item que picapes muito mais caras, como Chevrolet S10 e Volkswagen Amarok, só possuem como acessório pago à parte nas concessionárias. Assim, abrir a tampa da Strada é bem fácil (e fechar também). E mais: esta tampa aguenta até 400 quilos sobre ela e possui porta-copos embutidos na cobertura de plástico rígido.

Na parte de baixo da carroceria, passa a ser fixado o estepe (antes, ele roubava espaço da caçamba). Como agora o pneu fica exposto, a Fiat bolou um esquema engenhoso para evitar roubos. A tampa traseira deve estar necessariamente aberta, para que seja retirado uma peça de acabamento na caçamba que dá acesso a um parafuso. A partir de uma das ferramentas dentro do veículo, é possível desparafusar e fazer a roda descer.

A versão Volcano é a única a ter um pneu sobressalente temporário, com roda de ferro de 16 polegadas e pneu 125/80. Nas demais versões, a roda também é de ferro, mas na mesma proporção dos outros quatro pneus no chão. Outra curiosidade: a marca recomenda encher este estepe fino com 60 libras! (os outros pneus devem receber 32 libras em situações em que a picape não rode com carga total). 

O motor 1.3 Firefly, de quatro cilindros e oito válvulas, rende 101 cavalos a 6000 rpm com gasolina e 109 cv a 6250 rpm com etanol. Já o torque é de 13,7 kgfm com gasolina e 14,2 kgfm com etanol, atingido a 3500 rpm com ambos os combustíveis. Bem mais moderno que o 1.4 Fire, que permanece na versão Endurance e rende 85 cv com gasolina e 88 cv com etanol, o Firefly possui corrente de comando (no Fire há a correia dentada, que tem vida útil menor), comando de válvulas variável na admissão e escape (no Fire, só na admissão) e pré-aquecimento do combustível na partida (quase 2021 e o 1.4 ainda tem o tanquinho de partida a frio...).



O desempenho da Strada com o motor 1.3 está um passo atrás do 1.8 E.torQ Flex de 135/139 cavalos que equipava a versão Adventure, mas não deixa nada a desejar em comparação com suas rivais. Confira os resultados dos nossos testes (realizados em ambiente seguro, com uma pessoa a bordo, ar-condicionado desligado, controles eletrônicos ativados e cronometragem pelo app GPS Acceleration):

Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,0 segundos
Retomada de 40 a 80 km/h (3ª marcha): 6,5 segundos
Retomada de 60 a 100 km/h (3ª marcha): 7,2 segundos
Retomada de 80 a 120 km/h (4ª marcha): 12,2 segundos

Nosso tempo de 0 a 100 km/h foi 4 décimos de segundo melhor do que o declarado pela fábrica com gasolina no tanque. Vale ressaltar que a retomada de 60 a 100 km/h, quando feita em terceira marcha, faz com o que o motor chegue praticamente ao limite de giros quando passa dos 100 km/h.

A direção tem assistência elétrica nas versões com motor 1.3, mantendo o conjunto hidráulico para a Strada Endurance 1.4. Além de não utilizar força do motor e dispensar o reservatório com fluido, a direção elétrica consegue ser bem leve em manobras e baixas velocidades, ficando mais firme conforme a velocidade aumenta. Vale destacar que a picape conta com diâmetro de giro de 10,7 metros, o mesmo da Strada anterior, mesmo com os 4,2 centímetros a mais de comprimento do modelo atual.

A aptidão para terrenos fora-de-estrada da Strada é satisfatória para uma picape compacta. Ela possui 21,4 centímetros de altura em relação ao solo (8 milímetros a mais que a Oroch, que é maior), pneus com sulcos mais profundos, protetor de cárter, bons ângulos de ataque (23,2 graus) e saída (28,4º), e o Controle de Tração Avançado (TC+), que ativa o E-Locker. Com este mecanismo, fica mais fácil para a picape vencer terrenos em que uma das rodas esteja patinando, já que é transferido mais torque para a roda com maior aderência. O TC+ desativa o controle de tração tradicional (ASR) e fica ativo ao pressionar o botão TC+ no painel. Este recurso fica disponível até 65 km/h. 

Este mesmo botão ativa também o ABS Off-Road, funcionalidade disponível na rival Saveiro Cross e que faz com que os freios travem de forma intermitente. Isto faz com que os pneus se arrastem na frenagem e os montes de areia, lama ou terra formados ajudem a parar a picape em um espaço menor.

Todas as versões da Strada 2021 possuem o câmbio manual de cinco marchas. Se você já dirigiu um Mobi, Uno, Argo ou Cronos com a transmissão mecânica, na picape você vai se sentir em casa. A alavanca tem curso longo e engates macios, porém não muito precisos. A embreagem deve ser pressionada durante a partida, para evitar que o veículo seja ligado com alguma marcha engatada e minimizar o desgaste durante o arranque. Caso isso não ocorra, aparece um aviso no computador de bordo: "acionar pedal embreagem totalmente".

O quadro de instrumentos exibe ícones de sugestão para reduzir ou aumentar marchas, a depender da rotação do motor. Em algumas circunstâncias, ele recomenda o engate da quinta marcha a partir de 47 km/h. 

Motivo de discórdia em outros Fiat, o Start&Stop foi eliminado de uma vez por todas na Strada. O dispositivo até podia ser desligado por um botão, mas o padrão era de que, todas as vezes que o carro fosse ligado, este sistema ficar ativado. Assim que o motorista deixava o carro em ponto-morto, o sistema desligava o motor em paradas por 1 minuto, caso o carro estivesse com ar-condicionado ligado, ou até 3 minutos no caso do ar desativado, e voltava a ligá-lo assim que o motorista pisasse na embreagem ou de forma automática após transcorrerem os tempos citados. A economia de combustível e consequente redução da emissão dos poluentes não foram argumentos suficientes para o público em geral abrir mão do ar-condicionado continuar gelando a cabine (e do custo mais baixo da bateria convencional). 

Mesmo assim, a Strada é econômica com o 1.3 Firefly. Confira nossa média de consumo urbano, com gasolina no tanque, com uso do ar-condicionado na maior parte do tempo e rodando sem carga na caçamba:

Consumo de combustível médio: 12,2 km/l
Distância percorrida: 347,3 km
Velocidade média (estimada): 25 km/h

Nosso resultado foi ligeiramente melhor em relação ao indicado no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro (12,1 km/l), também com gasolina e circulando na cidade.

Em termos de segurança, a Strada possui boas credenciais. Todas as versões de cabine dupla possuem 4 airbags (2 frontais com possibilidade de desativar a bolsa do passageiro, para caso seja preciso levar uma criança no banco dianteiro, e 2 laterais incorporados aos bancos dianteiros), assistente de partida em ladeiras (atua em aclives e declives com inclinação acima de 5%, mantendo a picape freada por 2 segundos, tempo suficiente para tirar o pé do freio e pisar no acelerador), tapete do motorista com presilhas, freios a disco ventilado na dianteira e tambor na traseira com ABS e opção off-road, além dos controles de tração e estabilidade e do alerta visual/sonoro caso algum dos ocupantes dianteiros não esteja usando cinto - um "pííííí" bem chato.

Em relação ao conjunto de suspensão da nova Strada, a receita é a mesma da geração anterior, mas alguns ingredientes são novos. Foram preservados o esquema independente na dianteira, com molas helicoidais, e o eixo rígido traseiro amparado pelo tradicional feixe de mola. Atrás, o eixo foi redesenhado, e na frente há novas molas, amortecedores e geometria, além de nova travessa de suspensão e barra estabilizadora.

A portinhola do tanque do combustível fica do lado esquerdo, como na geração anterior, e trava ou destrava juntamente com o travamento ou destrancamento das portas. Sua capacidade é de satisfatórios 55 litros - boa, mas um pouco inferior que os 58 litros da Strada antiga.

Para quem já teve a experiência de dirigir outros carros da Fiat, experimentar a nova Strada é um mix de sensações. Olhar para o painel é como ter um déja-vú: o pensamento é de "já vi essa peça em um Mobi, em um Uno...". Mas a posição de dirigir elevada, a calibração da direção elétrica e a absorção de impactos da suspensão são fatores que lembram muito o Argo Trekking. Os pedais são ligeiramente deslocados para a esquerda, assim como em outros Fiat com câmbio manual, e há um apoio rígido para o pé esquerdo do motorista.

A visibilidade geral é boa, auxiliada pela posição de guiar elevada. A Strada tem os mesmos (amplos) retrovisores externos do Argo, com repetidores das luzes de seta, e o vidro traseiro é bem dimensionado, colaborando para uma visão razoável pelo retrovisor, apesar da caçamba ser elevada. Há barras horizontais para proteger este vidro, mas na maioria das situações, elas não atrapalham a visão. 

Com garantia de 3 anos sem limite de quilometragem (em carros de uso comercial, a cobertura é dada até 100 mil km), a Strada pode ter garantia adicional no caso de uso particular. Essa garantia estendida pode ser contratada para todos os itens da picape (Plano Amplo) ou apenas para propulsor e transmissão (Plano Motor e Câmbio). Para ampliar a garantia de motor e câmbio para 4 anos, o valor é de R$ 749, enquanto para a cobertura ser de 5 anos, paga-se R$ 1.308. Já o Plano Amplo custa R$ 846 para estender a garantia para 4 anos, ou R$ 1.480 para a cobertura ser de 5 anos.

É possível, também, pagar antecipadamente pelas revisões. No caso da Strada, pode-se comprar entre duas a cinco revisões. Para adquirir só a primeira e a segunda revisões, o valor é de R$ 816 (seriam pagos 848 reais por elas separadamente), enquanto o "combo" de 5 revisões sai por R$ 2.816 (custaria 2.888 reais pagar por cada uma). Existe ainda o plano de proteção de pneus, por R$ 192,10. São 12 meses de cobertura para os pneus em caso de avarias, com troca garantida de até dois pneus por ocorrência, até duas vezes por ano.

A Strada Cabine Dupla não possui rivais diretas, mas no mercado há algumas opções semelhantes "por aproximação". A Volkswagen Saveiro Cabine Dupla também leva cinco passageiros, mas só tem duas portas, o que obriga os ocupantes dianteiros a sair de seus lugares para abrir a porta e rebater os bancos dianteiros para quem estiver no banco de trás sair (ou entrar). Os vidros traseiros apenas basculam para fora. Além disso, a caçamba da Saveiro Cabine Dupla é menor (580 litros) e a picape da VW tem menor capacidade útil (607 quilos). A versão mais equivalente à Strada Volcano é a Cross 1.6 16v (a topo-de-linha), tabelada em R$ 94.050. 

Já na linhagem da Renault Duster Oroch, a versão que mais se aproxima da Strada avaliada é a Dynamique 1.6, com preço de R$ 88.580. A Oroch, assim como a Strada, possui 4 portas e cinco lugares, mas é 21,3 centímetros mais comprida e com distância entre-eixos 9,2 cm maior, decisivos para acomodar melhor quem senta no banco de trás. A caçamba de 683 litros tem menor capacidade volumétrica que na Strada, mas a Oroch tem os mesmos 650 quilos de carga útil.

Com 4,47 metros de comprimento, 1,73 metro de largura (sem retrovisores), 1,97 m de largura com os retrovisores, 1,595 metro de altura e distância entre-eixos de 2,74 metros, a nova Strada ficou 4,2 centímetros mais comprida, 1,5 cm mais alta, 6,8 cm mais larga (desconsiderando retrovisores) e com distância entre-eixos 1,9 cm maior em relação à Strada Freedom Cabine Dupla da geração antiga.

São seis as opções de cores de carroceria para a Strada Volcano. O único tom que não é cobrado à parte é o Preto Vulcano, sólido. Os tons sólidos Branco Banchisa e Vermelho Montecarlo representam um adicional de R$ 900. Pelas cores metálicas Cnza Silverstone e Prata Bari, o valor é de R$ 2.300, e pelo Branco Alaska perolizado, o adicional é de R$ 2.500.

Boletim comentado da Fiat Strada Volcano 1.3 Manual

Design = 9,0
Contrariando todas as previsões da mídia especializada, que davam conta de que a nova Strada seria basicamente um Mobi com caçamba, a Fiat fez um ótimo trabalho na elaboração do estilo da picape. A frente é moderna, com faróis de LED, grade imponente e para-choque de estilo agressivo, que possui uma moldura prateada pensada para melhorar a proteção dos pedestres em caso de atropelamento. Finalmente com quatro portas independentes, a Strada sintetiza sua vontade de querer ser Toro quando vista de lateral (para nós, é o ângulo mais bonito dela), e a traseira também ficou bem-resolvida. No fim das contas, a Strada ficou mais bonita sem ameaçar o Toro, que possui maior porte.

Espaço interno = 8,75
Neste aspecto, a Strada evoluiu bastante. Esqueça a carroceria anterior com terceira porta do lado direito e o aperto indisfarçável do banco traseiro: no novo modelo, quem vai atrás tem uma acomodação mais digna, pode abrir sua porta e também baixar seu vidro. Além de agora estar apta a levar 5 pessoas (uma a mais que antes), a Strada 2021 possui vários nichos para guardar objetos: nos forros de porta dianteiros e traseiros, acima do porta-luvas e no console central. Mas o espaço mais surpreendente é o da caçamba, que comporta 844 litros - 164 L a mais que a Strada cabine dupla antiga e maior até que a capacidade da Oroch e a do Toro, que possuem porte superior.

Conforto = 8,5 
A direção elétrica garante conforto excepcional para uma picape deste segmento e a suspensão absorve muito bem os impactos dos pisos ruins. O isolamento acústico a bordo também satisfaz e a maioria dos comandos estão bem à mão. Só o câmbio manual pode fazer com que seu pé esquerdo, a depender do percurso, fique um pouco dolorido, já que o pedal de embreagem tem curso longo. Em compensação, nos percurso com menos mudanças de marcha dá para usar o bom apoio para o pé esquerdo, moldado em plástico rígido e semelhante ao do Fiat Toro.

Acabamento = 8,0
Analisando a Strada como veículo de trabalho, o acabamento predominantemente preto (até no forro de teto) ajuda a disfarçar sujeiras, e os plásticos são bem-cortados, praticamente sem rebarbas e com os parafusos cobertos. Há direito até a pequenos luxos, como volante e bancos parcialmente revestidos em couro, além dos porta-objetos do console central com fundo levemente emborrachado. Mas os forros de porta inteiramente em plástico duro não condizem com um modelo topo-de-linha que custa mais de 80 mil reais. Até a Strada anterior tinha revestimentos nas portas dianteiras...

Equipamentos = 8,75
Nesta versão Volcano, a Strada vem bem recheada. Além dos itens já presentes na Freedom (direção elétrica, ar-condicionado, computador de bordo, travas, 4 vidros e retrovisores elétricos), ainda fazem parte do pacote da versão top os bancos com revestimento mesclado em couro e tecido, central multimídia, barras de teto com santantônio, câmera de ré, faróis em LED, sensor de estacionamento traseiro e volante em couro. O melhor de tudo é que tudo vem de fábrica (o consumidor escolhe só a cor da carroceria e se quer levar as rodas de 16 polegadas), fator que racionaliza a produção e evita a desvalorização de exemplares usados com uma penca de opcionais incluídos à parte.

Desempenho = 8,75
O motor 1.3 Firefly pode não entregar o mesmo nível de força do 1.8 que equipava a antiga versão Adventure, mas traz uma série de vantagens diante do motor 1.4 Fire que continua equipando as versões Endurance da Strada. Ele tem mais potência e torque - e consome menos combustível. A picape surpreende nas arrancadas, chegando a cantar pneu de segunda marcha até mesmo com os controles ativados, e mantém o bom pique até a terceira marcha. A partir da quarta marcha, e principalmente de quinta, ela começa a amansar, como ficou bastante nítido nos resultados de nossas retomadas. Mas, no geral, a performance é bem satisfatória para uma picape com peso de 1174 quilos em ordem de marcha.

Segurança = 8,75
Neste quesito, a Strada está um passo à frente de suas rivais: é a única a ter os airbags laterais de fábrica. As outras não dispõem deste importante item que minimiza ferimentos em colisões laterais nem mesmo como opcional. Além disso, a Strada também possui controles de tração e estabilidade, assistente de partida em ladeiras, alerta sonoro do não-uso do cinto nos bancos dianteiros e fixações para cadeirinhas infantis - nada disso estava presente na geração antiga. A nova picape ainda não foi avaliada pelo Latin NCAP, que entrou numa fase bem mais rigorosa em 2020, mas a Fiat informa que a plataforma atual (MPP) proporciona 10% mais rigidez torcional que a Strada anterior, com aços conformados a quente, de alta e ultra-alta resistência em 90% de sua base.

Consumo de combustível = 9,0
Mesmo sem possuir o sistema Start&Stop de desligamento do motor em paradas (um dispositivo odiado por muitos, mas que nós do Auto REALIDADE particularmente gostamos), a Strada é econômica com o motor 1.3 Firefly - mais do que o 1.4 Fire. Vale comentar também as informações disponíveis no computador de bordo que ajudam a poupar combustível, como o indicador de troca de marcha, o menu de economia instantânea e o indicador de pressão dos pneus (lembre-se: quando estão descalibrados, eles fazem o carro gastar mais).

Relação custo-benefício = 9,0
Por ser uma versão completa de fábrica, a Strada Volcano é um bom negócio. Para começar, seu preço é apenas 3.700 reais superior ao da versão Freedom Cabine Dupla - só para instalar central multimídia, câmera de ré e sensor de estacionamento traseiros nesta versão, será preciso gastar mais R$ 2.990, para não falar dos demais equipamentos que só a Volcano possui. E a versão básica Endurance Cabine Dupla, quando equipada com todos os itens disponíveis, chega a ultrapassar o valor de tabela da versão Volcano. Mas as versões básicas podem compensar por conta dos descontos disponíveis nas vendas diretas. Frente às rivais, a Strada também se mostra muito interessante: é um produto recém-lançado, com dimensões ideais para uso na cidade, mecânica testada e aprovada, e esta nova geração terá muitos anos de vida pela frente. Além disso, a enorme demanda desde seu lançamento é um fator que ajuda a reter seu valor de revenda e garante que a nova Strada terá tanta liquidez quanto a antiga (ou até mais). Quando ganhar câmbio automático (a expectativa é que isso ocorra em 2021), a picape da Fiat tem tudo para vender ainda mais. É, Saveiro e Oroch vão precisar se reinventar... 

Nota Final = 8,7 

As notas são atribuídas considerando a categoria do automóvel analisado, os atributos oferecidos pelos concorrentes (diretos ou por aproximação), além das expectativas entre o que o modelo promete e o que, de fato, oferece. Um mesmo carro avaliado duas vezes pode ter sua nota diminuída em uma avaliação posterior, caso não evolua para os níveis de exigência que se aprimoram continuamente no mercado automotivo. Frações de pontuação adotadas: x,0, x,25, x,5, x,75. Critérios - Design = aspecto estético do automóvel. Espaço interno = amplitude do espaço para passageiros (dianteiros e traseiros, de acordo com a capacidade declarada do carro), locais para acomodar objetos e bagagem. Conforto = suspensão, nível de ruído, posição de dirigir, comodidades. Acabamento = atenção aos detalhes internos (encaixes e qualidade dos materiais e padronagens). Equipamentos = itens de tecnologia e conforto disponíveis no automóvel avaliado. Desempenho = aceleração, velocidade máxima, retomada, comportamento em curvas. Segurança = visibilidade, itens de proteção ativa e passiva, frenagem. Consumo = combustível gasto e autonomia. Custo-benefício = relação de vantagem entre o preço pago e o que o carro entrega.

A Nova Estrada (com "e" mesmo)


Durante a avaliação da nova Fiat Strada, fizemos fotos e circulamos com ela por vários dias por uma nova estrada de Teresina em fase de finalização, a avenida Ulisses Marques. Ela está em obras há mais de dois anos - quando avaliamos o Renault Duster 4WD em agosto de 2018, chegamos a fazer algumas fotos do utilitário no local, já aberto, mas com os trechos ainda totalmente cobertos de areia. Agora, a pista está praticamente toda asfaltada, e estão sendo finalizadas as calçadas para os pedestres. A previsão é de que esta nova via seja entregue para a população no começo de 2021. Larga, com alguns trechos às margens do rio Poty e também margeando a Estação de Tratamento de Esgoto da Zona Leste da capital, a pista vai interligar a avenida Raul Lopes à av. Presidente Kennedy. Mas as extremidades ainda estão em obras: a passagem em direção à Presidente Kennedy está tomada de veículos pesados, enquanto a "ponta" da Raul Lopes ainda não está toda asfaltada - uma placa com o aviso "Atenção - Fim de Obra" alerta quem passa pelo trecho.

Vem conferir a Galeria de Fotos da Fiat Strada Volcano 1.3 Manual Cabine Dupla 2021!











Matéria do site www.AutoREALIDADE.com.br

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