Ford Ranger Limited 3.0 V6: testamos a picape que elevou o patamar de sua categoria

Texto e Fotos | Júlio Max, de Teresina - Piauí

Dentro do segmento de picapes médias construídas sobre chassi, a Ford Ranger é, ao mesmo tempo, uma das alternativas mais tradicionais e também uma das opções que passou pelas mais notáveis evoluções com o passar dos anos. Começou a ser importada para o Brasil em 1994, quando esta categoria ainda só contava com Mitsubishi L200 e Toyota Hilux. Passou por atualizações sobre a mesma carroceria em 1998, 2004 e 2009, mas a geração introduzida no nosso País em 2012 (e vendida com poucas alterações em praticamente todo o mundo) foi a responsável por consolidar a Ranger como a alternativa que mais antecipou novidades tecnológicas dentro da categoria. Há pouco mais de dez anos, a picape da marca do oval azul já trazia itens como seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em subidas, sensor de oscilação de reboque e ar-condicionado digital de duas zonas. As reestilizações promovidas em 2016 e 2019 ampliaram a tecnologia da Ranger diante da concorrência: seus itens como controlador automático de velocidade adaptativo, alerta de iminência de colisão, sistema de permanência na faixa de rodagem e telas coloridas para o quadro de instrumentos demoraram alguns anos para se tornarem mais comuns dentro do segmento. E, agora, a Ranger dá mais um grande salto em sua nova geração, como você vai conferir em mais detalhes ao longo desta matéria. Nós do Auto REALIDADE dirigimos a versão topo-de-linha Limited com o Kit Opcional por quase 160 quilômetros.

Fabricada na Argentina, a Ranger 2024 está disponível em sete versões. Há três alternativas com o motor 2.0 Turbodiesel de quatro cilindros, 170 cavalos e 41,3 kgfm (XL 4x4 manual, XLS 4x2 automática e XLS 4x4 automática) e outras quatro opções com o propulsor 3.0 V6 Turbodiesel de 250 cv e 61,2 kgfm, todas com câmbio automático (XLS, XLT, Limited e Limited + Kit Opcional). Também há a Raptor, trazida da Tailândia e desenvolvida pela divisão Ford Performance - mas ela é tão diferente das outras versões que é considerada um veículo à parte. Todas contam com carroceria de cabine dupla.

O visual da nova Ranger incorpora formas mais robustas e quadradas na comparação com a geração passada. Achamos que o estilo anterior era mais harmonioso, mas já dava sinais de cansaço, e é inegável que o modelo novo tem um jeitão mais bruto. A frente traz faróis com LEDs nas luzes de posição e nos fachos baixo e alto desde a versão XLS, com formato inspirado na F-150 e mantendo lâmpadas halógenas para os piscas; a partir da versão Limited, as barras horizontais e as bordas da grade superior são cromadas. Logo abaixo do logo da Ford, acompanhada de um esguicho, está instalada uma das câmeras da parte externa da carroceria. O para-choque traz faróis de neblina de LED com molduras cromadas, sensores de estacionamento dianteiros e um aplique prateado na parte inferior, além de ganchos de reboque e uma entrada de ar adicional. Já o capô traz vincos longitudinais bem definidos.

As rodas de liga leve de 20 polegadas com bordas diamantadas são calçadas por pneus Goodyear Wrangler Territory HT "All Season" de perfil 255/55. A picape também conta com para-barros na dianteira e na traseira. As molduras em torno das caixas de roda são pintadas na cor da carroceria (somente na versão topo-de-linha) e há apliques nos para-lamas dianteiros com o logo V6. As capas dos retrovisores são cromadas e possuem luzes de seta de LED e câmeras. Já as barras longitudinais de teto (de série somente nesta versão Limited) e do santantônio são prateadas. Outros itens cromados são as maçanetas externas e a moldura da parte inferior dos vidros, que avança pela lateral nas janelas traseiras. A identificação Limited está presente nas portas dianteiras e esta versão, assim como a XLT, conta com estribos fixos, do tipo plataforma, para acesso à cabine. A antena de teto fica na parte traseira. Quando tocados, os botões nas maçanetas dianteiras permitem o travamento e destravamento da picape pela presença da chave.

A lateral traseira traz adesivo 4WD e degrau para facilitar o acesso à caçamba, além de santantônio integrado, na cor da carroceria. As lanternas verticais contam com luzes de posição de LED, lentes escurecidas e, nas laterais, trazem a inscrição "Blind Spot Radar", indicando a presença do monitoramento de pontos cegos. A tampa traseira traz vincos fortes, com o nome Ranger estampado na própria lataria em baixo-relevo. Em sua parte superior estão o brake-light e a maçaneta para abrir a caçamba. Cromados estão nas laterais do para-choque traseiro, no emblema Limited e em torno do oval azul da Ford (com câmera). A Ranger conta com preparação para a instalação de reboque e iluminação de LED para a placa.

A carroceria possui 5,37 metros de comprimento (sendo 3,27 m de distância entre-eixos), largura de 2,21 metros (incluindo os retrovisores) e altura de 1,88 metro. Já o peso da carroceria em ordem de marcha é de 2357 kg nesta versão. A capacidade de imersão em trechos alagados é de 80 centímetros, enquanto a capacidade de reboque é de 3020 quilos. Na comparação com a antiga geração, a atual Ranger ficou 1,6 centímetro mais comprida, 4,5 cm mais larga, 3,6 cm mais alta e com distância entre-eixos esticada em 5 centímetros. O ângulo de entrada melhorou de 28 para 30 graus, enquanto o ângulo de saída permaneceu em 26º.

O interior da nova geração da Ranger também traz formas robustas, extensamente reformuladas em comparação com a geração anterior, cujo ambiente já mostrava sinais de defasagem com o passar dos anos. Em termos de acabamento, a picape apresenta melhorias e traz painel com faixa horizontal em material levemente emborrachado, enquanto as portas dianteiras contam com revestimento em couro na parte superior e nos apoios das portas dianteiras. Atrás, apesar da parte superior dos forros ser de plástico rígido, também há couro em torno dos apoios das portas. O forro de teto traz carpete simples e os para-sóis são de plástico rígido. Curiosamente, mesmo tendo o mesmo apelo de utilização fora-de-estrada do Bronco Sport (que possui assoalho emborrachado), a Ford preferiu utilizar carpete comum no revestimento do piso da Ranger. O ponto positivo é que os tapetes da picape (de borracha, com duas presilhas no lado do motorista) não deslizam sobre o material aplicado no assoalho.

O volante traz aro revestido em couro com costuras aparentes, além de detalhe em preto-brilhante na moldura inferior. O raio esquerdo traz os comandos de limitador/controlador de velocidade e distância do veículo à frente com função Stop and Go (para a 0 km/h caso o veículo da frente freie completamente, e retoma a velocidade quando a pista estiver livre; é possível selecionar entre quatro níveis de distanciamento do automóvel adiante), além do assistente de permanência na faixa de rodagem (com correção da trajetória) e dos comandos de som e de voz (para acionamento de funções do sistema multimídia). No lado direito há botões para operação do computador de bordo, para operação de chamadas telefônicas e para alternar entre faixas e estações. A coluna de direção regula manualmente em altura e profundidade ao ser liberada a trava na parte inferior e é protegida por uma coifa em couro. O botão de ignição fica à direita da coluna de direção.

Com o Kit Opcional, o quadro de instrumentos é totalmente exibido na tela de 12,4 polegadas (as demais versões possuem um quadro menor, com 8 polegadas). O monitor mostra conta-giros e velocímetro nas extremidades da tela, ambos com escalas de semi-círculos e algarismos em grandes dimensões ao centro. A parte superior exibe os níveis de temperatura do líquido de arrefecimento do motor e da transmissão, além de pressão do turbo e nível de combustível com autonomia estimada. Já a parte inferior da tela mostra posição do câmbio, temperatura externa, informações da mídia em reprodução, modo de tração, bússola, ícones de assistentes de condução ativos e hodômetro total. Ao centro, é possível conferir as seguintes informações: 

  • MyView: nela, é possível algumas das seguintes informações: 
    • Tela calma: as informações são exibidas de modo minimalista, como forma de minimizar distrações. As prioridades são: autonomia estimada, velocímetro e gráficos simplificados de assistências à condução ativas. Continuam a ser exibidos os itens na extremidade inferior.
    • Consumo/economia de combustível: acompanhado de um ícone da lateral da Ranger, permite visualizar o consumo médio e uma barra horizontal que mostra o consumo instantâneo até 20 km/l.
    • Viagem 1: mostra distância percorrida em quilômetros, consumo de combustível em km/l, velocidade média e tempo de viagem em horas, minutos e segundos.
    • Viagem 2: mostra o segundo registro de distância percorrida, consumo e tempo de viagem.
    • Auto StartStop: mostra mensagens relacionadas ao funcionamento deste recurso, que desliga o motor automaticamente em paradas breves.
    • Pressão dos pneus: exibe a calibração de cada um dos quatro pneus em psi.
    • Cintos de segurança: mostra quais cintos estão afivelados, exibindo um ícone verde. Em movimento, é emitido alerta caso algum dos ocupantes dianteiros não tenha atado o seu cinto.
    • Off-road: exibe inclinômetros longitudinais e transversais, além do ângulo de esterço do volante.
    • Inclinação e rotação: exibe somente os ângulos detectados pelos inclinômetros.
  • Viagem/Combustível: neste submenu é possível ver as informações de Viagem 1, Vigem 2, Consumo de combustível, Auto StartStop, cintos de segurança e assistências ativas para o motorista.
  • Off-road: subdividido em Estado Off road (mostra gráficos de como está sendo distribuída a tração, acompanhado de inclinômetros longitudinal e transversal, bem como o ângulo de esterço do volante, de no máximo 35 graus), inclinação e rotação (mostra somente os ângulos detectados pelos inclinômetros) e assistência para o motorista (que mostra gráficos relacionados ao piloto automático adaptativo, distância do veículo à frente e assistente de permanência em faixa).
  • Reboque: exibe informações de reboque (distância, ganho do reboque e consumo de combustível) e assistência para o motorista.
  • Telefone: quando conectado, permite a visualização de informações do celular (todas as chamadas, chamadas recebidas, chamadas efetuadas e chamadas perdidas).
  • Áudio: permite selecionar a fonte de áudio entre as disponíveis (rádio AM, FM, dispositivo USB...) e por mídias em reprodução, na ordem alfabética ou aleatória.
  • Configurações: dividido em configurações gerais (permite mudar os itens que aparecem entre a indicação de temperatura do líquido de arrefecimento do motor e o nível de combustível, na parte superior da tela; é possível escolher entre ver temperatura da transmissão, pressão do turbo, temperatura do óleo do motor ou nível de AdBlue) e velocímetro secundário (que permite mostrar a velocidade em mph, além de km/h).
  • Manutenção do veículo: dividido em pressão dos pneus (permite verificar a calibração), monitor dos pneus (reseta a pressão), informações do motor, vida útil do óleo, informações do AdBlue e nível do AdBlue.

O alerta do não-uso dos cintos considera o peso dos ocupantes dianteiros e o afivelamento na parte traseira. A Ranger dispõe de alertas com frases individuais em caso de portas abertas. Ao ligar a ignição, aparece uma animação da frente da Ranger com o logo da Ford em destaque e, em seguida, a placa "Built Tough" caindo sobre chão de areia. Ao desligar, o destaque passa a ser o ângulo traseiro da picape, também seguida da animação Built Tough.


A haste de seta também permite o acendimento dos faróis altos e o acionamento do temporizador de acendimento das luzes. Puxando a haste em sua direção, as luzes podem permanecer acesas por 30 segundos, após o fechamento de todas as portas, ou até 3 minutos se alguma porta for deixada aberta. Um toque leve na alavanca faz os piscas acenderem 3 vezes.


Já a haste dos limpadores traz a operação das palhetas dianteiras concentrada no deslocamento da alavanca. Deslocando para baixo, ela entra no modo de operação uma vez; no primeiro deslocamento para cima, passa para o modo intermitente/de operação do sensor de chuva e, mais para cima, se chega ao acionamento contínuo lento e contínuo rápido. A sensibilidade de operação do sensor de chuva é controlada pela chave central. Quando acionado, o lavador esguicha a água para o para-brisa e para a câmera dianteira.


A tela sensível ao toque do sistema multimídia Sync 4 é disposta na vertical e, na versão Limited, conta com 12 polegadas (nas demais alternativas da Ranger, esta tela possui 10 polegadas). A interface é similar à do Mustang Mach-E e o display conta com ícones de atalho (Rádio, Telefone, Mídia, Apple CarPlay, Android Auto, Manual do proprietário, Sketch e Reboque) e há também a exibição das informações de ar-condicionado na parte inferior. O aparelho conta com comandos de voz em português para funções de mídia e telefone, Bluetooth e espelhamento sem fio de aplicativos do smartphone. O sistema de som dispõe de 6 alto-falantes (dois no painel e um em cada forro de porta) e a qualidade de reprodução de áudio é agradável.


O monitor também exibe as imagens das câmeras em torno do veículo, que podem ser acessadas ao apertar o botão de atalho na parte superior da tela. Na parte superior, a ênfase é dada à câmera dianteira ou traseira, conforme a posição de câmbio engatada, e com a possibilidade de visualização em 180 graus (sem linhas de guia); abaixo, fica a visão em 360 graus, que pode ser ampliada em pontos específicos e pode exibir gráficos dos sensores de estacionamento ou os trilhos de onde os pneus irão passar. Caso se deseje, é possível substituir a visão em 360 graus por gráficos dos sensores de estacionamento.


O aplicativo Sketch permite traçar e colorir desenhos próprios ou pré-definidos, além de utilizar uma calculadora simples e até passar o tempo com o jogo-da-velha. Antes de rir do desenho que tentei fazer na foto acima, é importante destacar que a espessura do pincel, por exemplo, não varia. Pelo celular, através do aplicativo FordPass, é possível fazer a partida remota do motor (inclusive de forma agendada, com acionamento do ar-condicionado), localizar o veículo, o nível de combustível e a pressão dos pneus remotamente, receber alerta de acionamento do alarme no celular e de funcionamento do veículo, realizar o monitoramento da vida útil do óleo, fazer o travamento e destravamento do veículo, além de agendar as revisões, escolhendo data, horário e consultor(a).


O ar-condicionado é automático digital na versão Limited e dispõe de duas zonas de temperatura: uma para o motorista, outra para o passageiro dianteiro. A regulagem de temperatura ocorre de meio em meio grau Celsius, entre 15,5º C e 29,5º C. A picape dispõe de modo Max A/C (em que é selecionada a temperatura mínima e a ventilação máxima), sete velocidades de ventilação, comandos de operação dos desembaçadores dianteiro e traseiro, além de botão Dual para sincronização da temperatura do passageiro com a escolhida pelo motorista. Há botões físicos logo abaixo da tela do sistema multimídia (acompanhados dos comandos de volume, liga/desliga da central multimídia e pisca-alerta) para a operação de grande parte dos comandos de ar. Além disso, a parte inferior da tela sensível ao toque sempre exibe os ícones de operação de ar, mesmo com espelhamento de tela de celular ativo, por exemplo.


O início do console central dispõe de carregador de smartphone por indução (com superfície emborrachada) e entradas USB dos tipos A e C. Há também um nicho aberto para objetos (curiosamente, ele foi pensado para ser um suporte para caixinhas de batata frita), dois porta-copos (com fundo emborrachado e garras flexíveis) e a alavanca de câmbio e-Shifter, com indicações das posições de marcha no pomo da alavanca, que só pode ser deslocada se o motor estiver ligado. Tanto o pomo como a coifa desta alavanca são revestidos de couro. Deslocando a alavanca para trás, a posição muda para P, R, N e D; há ainda os botões +, - e M no lado esquerdo do pomo. Quando a Ranger está em Drive, os comandos + e - permitem selecionar qual será a marcha máxima a ser engatada (função semelhante à de alguns carros da Chevrolet que dispõem da posição Low). Já quando o botão M é acionado, o motorista pode avançar e reduzir marchas sequencialmente.


Outros recursos presentes no console são: freio de estacionamento eletrônico, ativador/inibidor dos bipes dos sensores de estacionamento, alteração do status dos controles eletrônicos (ao apertar brevemente, desativa o controle de tração; apertando e segurando por 5 segundos ou mais, o controle de estabilidade é desligado), Start&Stop e navegador Off-road. O seletor giratório permite alternar entre os modos de condução (Drive Modes), ao girar o aro, e entre tração 2H, 4H, 4L e 4A, ao apertar os botões. A tração 2H direciona o torque para as rodas traseiras. Na 4A, o sistema distribui o torque sob demanda entre os eixos dianteiro e traseiro, variando continuamente a distribuição de força. Já a tração 4H realiza a distribuição de torque de maneira uniforme entre os eixos dianteiro e traseiro. A opção da tração 4L reduzida, que é feita somente com a picape parada e o câmbio em Neutro, traz mais força para situações de baixa velocidade, graças à maior multiplicação de torque para condições como areia profunda, descidas íngremes ou transporte de objetos pesados.


O seletor de modos de condução/terreno ajusta parâmetros como cronogramas das trocas de marchas, modo de tração, respostas da direção e do acelerador e atuação dos controles de tração e estabilidade e dos freios ABS. Cada modo possui um tema de cores exclusivo para o quadro de instrumentos e detalhes da tela do sistema multimídia. Toda vez que a Ranger é desligada, ela retorna para o Normal. Os modos são:
  • Normal: por padrão, seu modo de tração é o 4A, mas é possível selecionar qualquer uma das outras alternativas (2H, 4L e 4H). Instrumentos e multimídia incorporam detalhes em azul intenso. O bloqueio do diferencial traseiro só pode ser acionado a partir de 40 km/h, exceto se for selecionado o modo de tração 4L, quando o bloqueio pode atuar em qualquer velocidade.
  • Eco: seu modo de tração padrão é o 2H; acende uma folha verde à direita da bússola no quadro de instrumentos. O tema de cores deste modo é verde-menta. No Eco, otimizado para melhor consumo de combustível, não é possível engatar a tração 4L e o acionamento do bloqueio eletrônico do diferencial traseiro só está disponível a partir de 40 km/h.
  • Escorregadio: também adota a tração 4A, e não permite selecionar o modo 2H. O tema para instrumentos e multimídia adota um azul mais claro e pálido. O bloqueio do diferencial traseiro só pode ser acionado a partir de 40 km/h, exceto se for selecionado o modo de tração 4L, quando o bloqueio pode atuar em qualquer velocidade.
  • Rebocar/Transportar: realiza trocas de marcha em rotações mais altas, ajusta a calibração da direção para maior conforto durante o reboque e oferece uma atuação otimizada do freio-motor em todas as marchas. Utiliza por padrão a tração 4A, mas todos os outros modos de tração são selecionáveis. Instrumentos e multimídia passam a ter fundo preto com detalhes amarelos. O bloqueio do diferencial traseiro só pode ser acionado a partir de 40 km/h, exceto se for selecionado o modo de tração 4L, quando o bloqueio pode atuar em qualquer velocidade.
  • Lama/Terra: realiza automaticamente a mudança do modo de tração para o 4H, ativa o bloqueio de diferencial traseiro em qualquer velocidade e desativa o controle de estabilidade. Seu tema de cores é um verde mais vivo que o modo Eco e a tela do quadro de instrumentos exibe o Estado off-road.
  • Areia: também adota tração 4H, bloqueio do diferencial traseiro e desativação do controle de estabilidade. O tema da tela dos instrumentos passa a ter fundo arenoso e indicações em azul, além da exibição padrão do Estado off-road.

Já o navegador Off-road exibe informações do status do bloqueio do diferencial acompanhado da pressão de cada pneu em psi, o ângulo de direção acompanhado dos ângulos de inclinação e rolagem do veículo, bem como visualização da câmera dianteira com as linhas de guia como modo padrão e os ícones para acionamento do controlador de velocidade em descidas e do acionamento do bloqueio do diferencial traseiro.


O apoio de braço é revestido de couro e, ao ter a maçaneta apertada, dá acesso a um amplo porta-objetos em plástico rígido, com local para alojar a chave (para programação de seu controle remoto) e tomada de 12 Volts com tampa.


A Ranger dispõe de dois porta-luvas. O da parte superior abre ao toque de um botão, e a tampa levanta. Já o compartimento inferior, maior e com abertura para baixo (sem suavidade), é iluminado. Entre eles, há um nicho aberto para objetos que conta com fundo emborrachado.


Feixes de iluminação da cabine em azul-claro estão presentes no painel, no forro de porta do passageiro dianteiro e no porta-objetos do início do console central, jogando luz sobre as entradas USB. Ficam iluminados nesta mesma tonalidade os botões do volante, o botão de ignição, os botões do painel e do console, os comandos de travas, vidros e retrovisores nas portas, os botões das luzes do teto e as indicações da alavanca de câmbio.


O retrovisor interno é eletrocrômico automático e as luzes de teto da frente podem se acender ao terem as lentes tocadas. Na versão Limited, o forro de teto é claro e inclui porta-óculos e alças de teto móveis para os três passageiros (porém, com retorno abrupto). Já os para-sóis possuem tampas para os espelhos, porém sem iluminação (ausente até da versão Raptor).


A chave presencial tem formato similar à de outros modelos da Ford. Dispõe de botões para destravamento e travamento do veículo (este comando fecha as portas e também as janelas que tenham sido esquecidas abertas), além do botão que aciona a buzina continuamente e os piscas - função para localizar o veículo ou para utilizar em situações de pânico (apertando novamente este botão, esta função é desligada). Esta chave traz um botão para liberar a lâmina, que pode ser inserida nas fechaduras.

A parte esquerda do painel conta com um porta-objetos aberto e, logo abaixo, os comandos para iluminação da caçamba, comando giratório das luzes externas (posições desligada, luzes de posição, instrumentos e placa acesas, faróis no modo de acendimento automático e faróis baixos acesos), além do controle do brilho dos instrumentos e do ajuste de altura do facho dos faróis.

Abrindo a porta do motorista, é possível ver, na lateral esquerda do painel, a indicação da existência da bolsa inflável para os joelhos do condutor. Abaixo, está a alavanca para abertura do capô. À esquerda fica o apoio para o pé do motorista, em plástico. O pedal do freio é emborrachado, enquanto o do acelerador possui plástico.

A porta do motorista concentra comandos de travamento e destravamento das portas (presentes também na porta do passageiro dianteiro), além dos botões de ajustes e rebatimento elétrico dos retrovisores, bem como dos vidros elétricos, com funções de um-toque para cima e para baixo, além de recurso anti-esmagamento e do comando de bloqueio das janelas traseiras. Quando a Ranger é desligada, é possível acionar os vidros elétricos até 50 segundos depois. As maçanetas internas ficam embutidas nos vãos dos puxadores das portas.

O banco do motorista conta com ajustes elétricos de altura e distância do assento, além de inclinação do encosto e regulagem lombar longitudinal em duas direções. Já o banco do passageiro conta com os ajustes manuais tradicionais de distância do assento e inclinação do encosto. Os cintos de segurança não ajustam em altura, mas seus fechos trazem revestimento parcial em carpete. Para melhorar o acesso dos ocupantes dianteiros, há duas alças fixas nas colunas dianteiras.

Atrás, há dois porta-revistas, duas saídas de ar direcionáveis, duas entradas USB (dos tipos A e C, ambas para carregamento), apoio de braço (é preciso pressioná-lo contra o banco e depois puxar a alça para liberar a trava), dois ganchos fixos acima do vidro traseiro, duas fixações Isofix para cadeirinhas infantis, alças fixas nas colunas e alças móveis no teto. O assento traseiro pode ser levantado, revelando dois espaços para objetos - sendo um deles ocupado pelas ferramentas necessárias para a troca do pneu. O espaço para cabeça e pernas é bom, mas o ressalto do túnel no assoalho compromete a acomodação dos pés do ocupante do meio do banco traseiro. As janelas abrem totalmente.

A caçamba dispõe de proteção rígida plástica com porta-copos "esculpidos" na tampa e tomada 12 Volts na lateral esquerda, além de pontos de apoio para divisores de carga e iluminação. O protetor de caçamba vem de série apenas na versão Limited. A tampa traseira dispõe de trava elétrica (dispensando a fechadura) e alívio parcial de peso, que permite abrir e fecha-la com apenas uma mão. Porém, não é recomendado deixar a tampa despencar. As cordas de sustentação da tampa são vermelhas, para facilitar na visualização e ajudar a não tropeçar nelas.

A capacidade de reboque é de 3100 quilos, com estrutura e kit de preparação elétrica incluídos. Fixado sob a caçamba, o estepe utiliza roda de 20 polegadas com pneu 255/55, exatamente a mesma medida dos outros quatro no chão. Ele deve receber a pressão de 44 psi.

A lista de itens de segurança de fábrica inclui sete airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros, dois de cortinas e um para os joelhos do motorista), alarme volumétrico, alerta de colisão frontal com aviso luminoso e sonoro no quadro de instrumentos, assistente autônomo de frenagem de emergência (com detecção de pedestres), assistente de partida em ladeiras, assistente de permanência em faixa, controle eletrônico de estabilidade, frenagem pós-colisão e, nesta versão Limited com Kit Opcional, alerta de trafego cruzado em manobras de ré, assistente autônomo de frenagem em marcha à ré (com detecção de pedestres), assistente de manobras evasivas, assistente de permanência e centralização em faixa, assistente em cruzamentos, monitoramento de pontos cegos com cobertura também para o reboque, câmeras de visão em 360 graus, "caixa-preta" EDR para coleta de dados em caso de acidente, travamento das portas a partir de 20 km/h e piloto automático adaptativo com função Stop and Go.

O motor 3.0 V6 Turbodiesel entrega 250 cavalos a 3250 rpm e 61,2 kgfm de torque a 1750 rpm. Seu bloco é composto de ferro grafite compactado, cerca de 75% mais forte e 75% mais rígido do que o ferro usado nos blocos de motor tradicionais, segundo a Ford. Com cabeçote em alumínio, o propulsor dispõe de injeção direta de combustível, com alta pressão nos bicos injetores, e trabalha à taxa de compressão de 16:1.

Já a transmissão automática de 10 marchas, conhecida pelo código 10R80, também é utilizada nos Ford Mustang, Transit e F-150. O capô traz manta acústica e é sustentado por vareta; a capa do motor traz revestimento macio e a bateria é de 80 Ampères, por conta do Auto-Start-Stop. A picape é capaz de receber atualizações OTA (Over the Air) para o aprimoramento contínuo de sistemas; a nova arquitetura elétrica possui 36 módulos que trocam informação de forma integrada.

O conjunto de suspensão é independente na dianteira, com molas helicoidais, e possui eixo rígido e feixes de mola semielípticas na traseira. Os freios são a disco ventilados nas quatro rodas (a geração anterior utilizava tambores atrás). Os pneus da Ranger com rodas de 20 polegadas devem receber a seguinte calibragem: na frente, 35 psi com 1 a 3 ocupantes e 38 psi se forem levados mais de 4 ocupantes e bagagens; esta também é a pressão recomendada para maior economia. Já os pneus de trás podem receber 35 psi caso se rode com até 3 pessoas no veículo, ou 38 psi se o condutor preferir maior economia de combustível. Com 4 pessoas e bagagens, deve-se usar 44 psi no eixo traseiro.

A portinhola de combustível fica no para-lama traseiro esquerdo e dá acesso tanto ao bocal do tanque de diesel, que tem a capacidade de 80 litros, quanto para o reservatório do AdBlue/Arla 32, que pode receber até 19,3 litros. Para abrir, basta empurrar a extremidade traseira com as portas destravadas.

Com preço de R$ 349.990, a Ford Ranger Limited dispõe de sete alternativas de cores para a carroceria: Vermelho Bari (sem custo adicional), Branco Artico (+ R$ 850), Laranja Jalapão (+ R$ 1.900; é a cor do exemplar desta matéria), Preto Gales (+ R$ 1.900), Prata Geada (+ R$ 1.900), Azul Belize (+ R$ 1.900) e Cinza Moscou (+ R$ 1.900). A picape deste test-drive traz acessórios encontrados nas concessionárias da marca, como a capota rígida com acionamento elétrico da Keko (+ R$ 7.949) e o engate completo para reboque. A garantia de fábrica é de 5 anos sem limite de quilometragem (amortecedores possuem cobertura de 24 meses ou 50.000 km, enquanto conjunto de suspensão e componentes internos trazem garantia de 36 meses sem limite de quilometragem e a bateria possui garantia 12 meses sem limite de quilometragem). Para veículos comercializados em vendas diretas (CNPJ) ao governo e a frotistas, a garantia do veículo tem o limite de 100.000 km.

Impressões ao dirigir

Os estribos e alças fixas de teto da Ranger não estão ali por pura decoração. É preciso se apoiar neles para embarcar na picape, que fica bem elevada diante do solo. Esta não é exatamente a primeira vez que nós do Auto REALIDADE dirigimos a atual geração da picape da Ford, pois foi possível degustar de suas habilidades fora-de-estrada durante evento realizado em novembro de 2023 na capital do Piauí. Porém, a volta no circuito off-road foi suficiente somente para entender o manejo da alavanca de câmbio e alguns dos recursos para utilização em terrenos fora-de-estrada. Faltava utilizar a picape na cidade, além da cronometragem dos dados de desempenho e registrar o consumo de combustível. Agora, não falta mais!

A direção elétrica da Ranger é curiosa: por ser razoavelmente pesada, lembra bastante o manejo de suas rivais com direção hidráulica (hoje, somente a picape da Ford e a Chevrolet S10 trazem assistência elétrica neste segmento). A explicação é simples: uma assistência leve demais poderia fazer o motorista perder o controle em terrenos mais desafiadores. De todo modo, é possível conviver com esta calibração, que traz maciez para o uso cotidiano e proporciona segurança em velocidades mais altas. Também é preciso levar em consideração que o volante da Ranger possui abas para permitir o correto encaixe das mãos e traz aro revestido em couro muito agradável ao tato. Já o ajuste de profundidade da coluna de direção, recurso raro entre as picapes médias feitas sobre chassi, tornam a posição de dirigir da picape da Ford bem mais cômoda.

O nível de ruído da picape é perceptivelmente abafado - porém, ainda assim, é ouvido, mesmo no patamar abaixo de 2 mil rpm. Mas o que surpreende de verdade é o nível de vibrações extremamente atenuado durante a condução, equivalente ao de veículos movidos a gasolina. Somente durante a partida é possível observar um leve tremor, mas de forma atenuada. Com a picape parada e o motor ligado, o conta-giros marca 800 rpm.

A visibilidade da Ranger é excelente. O posto de condução elevado garante ampla visão para todos os lados: além disso, os retrovisores externos enormes, o espelho interno bem-dimensionado e o vidro traseiro plano e sem apetrechos que atrapalhem na visão fazem com que o entorno ao redor seja bem observado. Também ajudam os sensores de estacionamento na frente e atrás, os três encostos de cabeça que podem ser baixados quando não estão em uso, os limpadores que ficam abaixo da área transparente do vidro quando não estão em uso, as câmeras de visão em 360 graus e o monitoramento de veículos em pontos cegos.

Os esguichos dianteiros dos limpadores do para-brisa e da câmera dianteira funcionaram a contento. Porém, durante a chuva que caiu durante o final de nosso test-drive, observamos que as palhetas dianteiras trepidaram ao serem utilizadas. O ar-condicionado chamou a atenção pela boa eficiência.

O conjunto de suspensão absorve com muita maciez as pequenas irregularidades, mas repassa os solavancos para a cabine, principalmente atrás, ao transitar por buracos maiores e pisos ruins. É um reflexo das rodas de 20 polegadas do Kit Opcional, com pneus de menor perfil na comparação com as de aro 18 (55 x 65), e também do eixo rígido e dos feixes de mola na suspensão traseira. É um conjunto que já provou sua robustez em terrenos desafiadores e que lida bem com muito peso na caçamba, mas que sacrifica um pouco do conforto ao rodar - característica também sentida em outras picapes construídas sobre chassi. Por outro lado, a altura em relação ao solo foi ampliada em 0,3 centímetro na comparação com a geração anterior, melhorando ligeiramente a já boa capacidade de encarar buracos, lombadas e trechos alagados.

A Ranger dispõe do freio de estacionamento eletrônico, que, assim como em boa parte dos automóveis com este dispositivo, permite a liberação de forma automática ao fechar as portas, por o cinto e acelerar levemente com o câmbio em R ou D. Um recurso muito interessante: se o motorista desafivelar seu cinto e abrir sua porta (ou vice-versa, desde que sejam as duas ações), a alavanca de câmbio é automaticamente deslocada da posição Drive para a Parking, e o freio de estacionamento é automaticamente aplicado. Se a picape estiver em Drive e for desligada, o mesmo procedimento é executado. Outra boa surpresa foi constatar que a Ranger possui o Auto Hold, mesmo sem comando físico no console (este recurso pode ser habilitado ou desabilitado dentro do menu de configurações do sistema multimidia). Este item permite mais conforto ao pé direito, que não precisa permanecer no freio em paradas mesmo quando o câmbio está em Drive.

Uma das poucas picapes médias a dispor do Auto-Start-Stop, a Ranger quase sempre desligou o motor quando o sistema esteve ativo e houve uma parada completa - mesmo em congestionamentos, onde várias vezes o veículo chega a 0 km/h. Diferentemente do Bronco Sport testado recentemente, que perde a assistência da direção enquanto o motor está desligado, o manejo do volante da picape da Ford é exatamente o mesmo de quando o propulsor está ligado (e gira-lo não faz o motor reiniciar). É possível acompanhar, no quadro de instrumentos, mensagens do status deste sistema.

A operação do câmbio automático é suave e, no modo sequencial (acionado pelo botão M), dá ao motorista a opção de engatar manualmente as marchas, permitindo mantê-las em rotações mais altas - o que compensa, em parte, a ausência de um modo de condução esportivo, apesar da ergonomia destes botões ser ruim. Reduções de marcha podem ser automaticamente feitas pela picape. Apertando os botões + e - em Drive, é possível ver no quadro de instrumentos a listagem das dez marchas e a que está atualmente engatada. Já no modo sequencial, a exibição em tela ocorre pela letra M seguida do número da marcha selecionada. Com as dez marchas disponíveis, a Ranger se esforça para manter o nível de giros do motor em patamar baixo sempre que não houver muita demanda de força. Exemplo: a 100 km/h constantes, a picape da Ford se estabiliza no patamar de 1500 rpm, rotação semelhante à de picapes com motor a gasolina. Diferentemente de outras transmissões operadas pelo mecanismo shift-by-wire, na Ranger a alavanca possui posições físicas demarcadas para as posições P, R, N e D de câmbio.

Os assistentes de condução operaram de forma satisfatória. O piloto automático adaptativo é capaz de manter uma das quatro distâncias disponíveis em relação ao veículo da frente e pode até parar completamente sem intervenção do motorista. Quando acionado, o limitador de velocidade só permite ser superado quando o acelerador é pressionado até perto do fim. O assistente de permanência e centralização na faixa é capaz de esterçar automaticamente o volante e alertar ao motorista sobre a necessidade de manter as mãos nele, mas, durante nossa condução, o sistema deixou a picape "escapar" das demarcações da pista. Já o monitoramento de veículos em pontos cegos atua a partir de 48 km/h e detecta veículos entre aproximadamente 4 e 18 metros além do para-choque traseiro.

Em relação aos modos de condução, é possível que o modo Eco atenua a entrega de força do motor na comparação com o Normal, mas em um nível aceitável. Já o modo Areia permite que a Ranger jogue sua traseira de lado em terrenos arenosos, mesmo com a tração nas quatro rodas ativada.

A Ranger V6 entrega sua performance de forma bastante linear. Não há uma explosão de força: a picape vai ganhando velocidade sem sustos. Pode não ser tão emocionante, nem tão rápida quanto a Amarok V6, mas o modelo da Ford supera boa parte de suas outras rivais nas provas de acelerações e retomadas. Veja os dados coletados em pista sem tráfego de veículos, com ar-condicionado desligado, modo de condução Normal, somente o motorista a bordo, controles de tração/estabilidade ativos e cronometragem automática pelo aplicativo GPS Acceleration:

Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,0 segundos
Retomada de 40 a 80 km/h: 4,9 segundos
Retomada de 60 a 100 km/h: 5,5 segundos
Retomada de 80 a 120 km/h: 6,3 segundos

Condições do teste

Temperatura externa: 30º C
Altitude (estimada): 71 metros
Pressão dos pneus: 33 psi (dianteiro esquerdo); 31 psi (traseiro esquerdo); 32 psi (pneus direitos)
Nível de combustível: pouco mais de 1/3 do tanque
Quilometragem do veículo durante os testes: 5716 km 

Já o consumo de diesel da Ranger foi razoavelmente elevado, sendo mais alto do que os 8,9 km/l que constam na tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro. Veja os nossos resultados circulando na cidade com ar-condicionado ligado a maior parte do tempo:

Consumo de combustível médio: 7,6 km/l
Distância percorrida: 157,4 km
Velocidade média (estimada): 21 km/h

Para concluir...

A Ford Ranger justifica plenamente sua condição de carro-chefe da marca do oval azul no Brasil. O salto evolutivo da atual geração é tão amplo que ainda vai levar alguns anos para que as demais rivais se atualizarem e oferecem patamares equivalentes aos da Ranger em termos de itens de segurança e tecnologia, recursos de comodidade e acabamento interno. Outro destaque positivo: além da versão Limited com Kit Opcional testada, todas as outras versões também deram grandes saltos de patamar. Por tudo isso, a Ranger passa a ser a referência do segmento de picapes médias.

Vem conferir a Galeria de Fotos da Ford Ranger Limited 3.0 V6!





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