Volkswagen revela Amarok 2017, T-Breeze, Gol GT e mais


Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP)

Pronta para ser chegar às concessionárias em breve, a Volkswagen Amarok 2017 é apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo em sua versão topo-de-linha Extreme, que conta com o motor 2.0 diesel biturbo, com potência de 180 cavalos e torque de 42,8 kgfm, com câmbio automático de oito marchas e tração 4x4, mas que no evento é apresentada com o motor V6 (que chega ao mercado em 2017).


Todas as Amarok passam a vir com alarme sonoro e visual para cintos de segurança não afivelados nos bancos dianteiros. As versões Highline e Extreme trazem nova tomada de 12V posicionada atrás do apoio de braço dos bancos dianteiros. Outras exclusividades da versão Highline são o indicador de perda de pressão individual dos pneus, os airbags laterais e de cortina (totalizando 6 airbags), além de faróis de xenônio nos fachos baixo e alto com luzes de condução diurna em LED.

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Desenvolvido com a participação de designers brasileiros, o VW T-Cross Breeze antecipa parte das soluções estilísticas do futuro utilitário da marca, que deve ser apresentado em dois anos, como rival para HR-V, Renegade, Kicks e companhia. O modelo possui 4,13 metros de comprimento (sendo 2,56 m de distância), 1,80 m de largura (sem retrovisores) e altura de 1,56 m com a capota fechada. Sim, ele conta com teto retrátil eletricamente retrátil...


De frente, o T-Cross Breeze traz grade larga que se integra com os faróis estreitos, com luzes diurnas de LED e anéis ao redor das luzes de neblina. Lateralmente, destaque para os dois vincos laterais e os fortes arcos de roda, além das rodas de 19 polegadas com estilo espiralado. E a traseira conta com ampla tampa do porta-malas (com capacidade aproximada de 300 litros), que integra as lanternas de LED horizontais.


Com exceção das hastes na coluna de direção e dos botões para abrir as janelas e a capota, todos os controles do T-Cross Breeze são executados por meio de superfícies sensíveis ao toque. Além dos comandos por gestos, o conceito se destaca pelas duas telas com interface integrada: o Active Info Display assume as funções do quadro de instrumentos e a Head Unit serve de tela para o sistema multimídia no console central.

Assim como a parte externa, o raio interno do volante, parte do painel e do console central são pintadas na cor “Summer Green Soft”. Já elementos como os apoios de braços, maçanetas das portas, a parte posterior do console central flutuante e os encostos dos bancos tem o tom “Cerâmica”.


O T-Cross Breeze é equipado com motor 1.0 TSI, combinado aos sistemas start-stop (desligamento do motor em paradas para economizar combustível) e de recuperação de energia. Rende 110 cavalos e desenvolve torque de 17,8 kgfm a partir de 1500 rpm. A tração é dianteira, com câmbio DSG de sete marchas e dupla embreagem.


Pesando 1250 quilos, o T-Cross Breeze precisa de 10,3 segundos para cumprir a prova de 0 a 100 km/h e atinge a velocidade máxima de 188 km/h, chegando a fazer 20 km/l.


Resgatando as glórias do passado, o Volkswagen Gol GT é uma das grandes surpresas do Salão do Automóvel de São Paulo. Com estilo mais agressivo, o hatch conta com faróis de dupla parábola (atualmente ausentes nos Gol de produção) e trazem LEDs nos fachos baixo e alto. Nas laterais, destaque para as rodas Serron diamantadas, de 18 polegadas. O logotipo GT, nos para-lamas traseiros e no vidro da tampa do porta-malas, são referências diretas ao modelo de 1984. O brake-light contorna todo o comprimento do aerofólio traseiro. O teto e a coluna central do Gol GT Concept são pintados na cor preto-brilhante.


No interior do Gol GT Concept, os destaques são os bancos do tipo concha (com o emblema da versão), volante de Golf GTI com base reta e emblema GT gravado, acabamentos horizontais nas telas dos alto-falantes e dos tweeters, além de porta-objetos com o logo GT e detalhes especiais nos puxadores de porta. 


Já o BUDD-e é o primeiro modelo baseado em uma plataforma da Volkswagen para veículos elétricos, a MEB. Com autonomia de até 533 quilômetros, suas baterias podem ser recarregadas em 80% de sua capacidade em 30 minutos. Inspirado na Kombi, o BUDD-e (trocadilho com buddy, amigo em inglês, e "e" que indica veículo elétrico) possui 4,60 m de comprimento, 1,94 m de largura, 1,83 m de altura e distância entre-eixos de 3,15 m, com balanços curtos (694 mm na frente e 752 mm atrás). Com a ajuda das rodas traseiras esterçantes, seu diâmetro de giro é de 11,5 metros.



No BUDD-e, a bateria tem capacidade energética de 92,4 kWh. Plana, ocupa menor espaço por ser integrada a quase todo o assoalho do veículo. Ela alimenta dois motores elétricos, que movimentam ambos os eixos. O motor elétrico dianteiro gera 100 kW (equivalente a 136 cavalos) e 20,4 kgfm, enquanto o traseiro desenvolve 125 kW (equivalente a 170 cv) e 29,6 kgfm, resultando numa potência total mecânica do sistema de 225 kW (306 cv). Com tração integral, o modelo chega à velocidade máxima de 180 km/h.


A bateria pode ser carregada tanto pela tomada como por carregamento indutivo. Utilizando carregador de 150 kW (corrente contínua), a bateria pode ser carregada em 80% em cerca de 30 minutos. Internamente, destaque para os controles por toques e gestos que substituem todos os botões físicos e até os espelhos retrovisores, substituídos por telas digitais.


E o carro-conceito Golf GTE Sport é a continuidade da tradição Gran Turismo para o futuro. A carroceria é constituída em grande parte de carbono e movimentada por um conjunto de três motores, que combinados entregam 400 cavalos. O primeiro, a combustão, é um 1.6 quatro-cilindros TSI que produz 299 cavalos e torque máximo de 40,8 kgfm (400 Nm). É uma variação do motor utilizado no Polo R WRC que disputa o Campeonato Mundial de Rali (WRC) e fica em posição dianteira.


O propulsor elétrico dianteiro fica integrado à carcaça do câmbio DSG de seis marchas e desenvolve 85 kW (equivalente a 115 cv) e tem torque máximo de 33,6 kgfm. Já o segundo motor elétrico fica na traseira e tem a mesma potência, porém com torque de 27,5 kgfm. Assim, o torque total é de 68,3 kgfm.


No modo esportivo “GTE”, todos os três motores trabalham juntos, possibilitando ao Golf GTE Sport, que tem tração nas quatro rodas, ir de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, atingindo velocidade máxima de 280 km/h. Caso a carga da bateria esteja baixa, o motor elétrico dianteiro – que está recebendo energia cinética do motor a gasolina – atua apenas como gerador de eletricidade para o motor do eixo de trás. Como a energia enviada para o eixo traseiro flui por meio de fios e não mecanicamente, pode ser chamado de "cardã elétrico". Além disso, é possível rodar até 50 quilômetros apenas com energia elétrica.


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