Brasil e México passam a ter livre comércio de automóveis e peças


A partir de hoje (19 de março), passa a vigorar o livre comércio de veículos leves e autopeças entre Brasil e México, em comum acordo entre os dois governos, como previsto no Acordo de Complementação Econômica número 55. Entre o final de 2011 e 2017, o plano destinado à indústria automotiva brasileira Inovar-Auto impunha cotas de importação para automóveis produzidos no Mercosul ou México; a veículos de outros países, eram aplicados um "super-IPI" de 30%.


A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) declara que o setor, em geral, é favorável à abertura comercial, mas espera que isso venha acompanhado de ganhos no nível de competitividade no país. A associação enviou ao governo federal uma pauta de sugestões que visam à redução do chamado "Custo Brasil" e a ganhos de competitividade para todo o setor industrial, não apenas o automotivo. A pauta inclui questões de infraestrutura, de encargos, de simplificação tributária e de desburocratização, entre outras.

A Anfavea prefere aguardar pelos resultados práticos do livre comércio com o México, até porque o aumento de 35% para 40% de obrigatoriedade de componentes locais foi uma surpresa. Mas a associação alerta para a possibilidade de perda de alguns futuros projetos para a indústria mexicana, em detrimento de investimentos locais, caso o Brasil ainda não atinja rapidamente o mesmo nível de competitividade deste e de outros potenciais parceiros comerciais. 

Carros atualmente trazidos do México para o Brasil

Audi Q5
Chevrolet Equinox
Chevrolet Tracker
Ford Fusion
Nissan Sentra
RAM 2500
Volkswagen Jetta
Volkswagen Tiguan

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