Agile domina prêmios de 2009, vende muito e já falta em algumas lojas



O Chevrolet Agile foi lançado em outubro último com pompa e circunstância num evento na cidade de Mendoza, na Argentina (o modelo é fabricado no país vizinho, só que em Rosário), e logo chegou às concessionárias brasileiras. Ainda na fase do "esquenta", o hatch de linhas com um quê de crossover e frente protuberante, vendeu 1.880 unidades em seu primeiro mês.



Em novembro, com a campanha publicitária a pleno vapor, o modelo saltou para 5.938 (o nono mais vendido do mercado). Dezembro mantém essa tocada: 2.739 unidades na primeira quinzena. Sim, já é fácil ver um Agile nas ruas e até na garagem do seu prédio. O carrinho pegou.



"O Agile já é 50% de todos os carros vendidos por nós. A versão top de linha, com airbag e ABS, simplesmente 'não existe', e a previsão é que leve 35 dias para chegar", afirma Rodrigo Ranieri, supervisor de vendas da concessionária Nova, de Pinheiros (zona oeste de São Paulo).

Segundo ele, o que seduz no Agile, além do fato de ser um veículo novo (ou seja, dificilmente será reestilizado num futuro breve), é oferecer de série itens não muito comuns nessa faixa de preço, como controlador de velocidade, sensor de luminosidade (basta entrar num ambiente escuro para faróis e lanternas acenderem automaticamente), computador de bordo, banco do motorista com regulagem de altura, entre outros itens. A versão top vem com conexão por Bluetooth.



Na ronda por autorizadas Chevrolet, constatamos que a versão top de linha está mesmo em falta, com uma espera que chega a 40 dias. Ninguém fala em ágio (sobrepreço), até porque a versão de entrada tem unidades disponíveis. Um vendedor que consultamos ofereceu, para pronta entrega, o Agile na versão básica LT nas cores preto, prata e vermelho.

Antes do Agile, a fábrica de Rosário produzia o sedã Classic (com a carroceria do antigo Corsa) para Argentina e Brasil. Agora a planta faz o Classic para o Brasil e o Agile para todos os países da América do Sul em que ele é ou será comercializado, principalmente o Brasil.



Como há Classic produzidos também por aqui, uma alternativa seria levar a fábrica de Rosário a produzir apenas o Agile, suprindo um eventual problema de demanda por aqui. Mas a fabricante prefere aguardar antes de fazer tal investimento.

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