Detalhes do VW T-Cross 200 TSI, versão de entrada com câmbio automático


Quem visitou uma concessionária Volkswagen nos dias que se sucederam ao lançamento do T-Cross certamente se depararam com unidades completas do utilitário de porte compacto da marca. Agora, estão disponíveis também unidades da versão 200 TSI, o modelo básico. O carro das imagens é o T-Cross 200 Automático com o pacote de opcionais "Interactive II" (R$ 1590) e a cor Branco Puro (R$ 590), totalizando o valor sugerido de R$ 96.670. O pacote Interactive II inclui câmera de ré, retrovisores com rebatimento elétrico e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.



O T-Cross 200 TSI tem rodas menores, mas de liga leve (16 polegadas), com pneus 205/60. Os faróis de neblina trazem a função de acender em curvas de baixa velocidade e estão acompanhados de luzes diurnas de LED. Por fora, há dois jeitos de distinguir o 200 TSI automático do manual: a grade superior é pintada em preto-brilhante (o manual tem plástico fosco) e a tampa traseira traz um emblema adicional "Automatic".


Atrás, as lanternas trazem luzes de posição em LED, mas como nas versões, a área do aplique central na tampa traseira traz apenas refletores. Como as outras versões, o 200 TSI conta com 3 revisões gratuitas.


O motor 1.0, turbinado, com injeção direta de combustível e que roda com gasolina ou etanol, rende 128 cavalos a 5500 rpm, com etanol, e 116 cv à mesma rotação com gasolina. O torque é de 20,4 kgfm (ou 200 Nm, daí a nomenclatura do motor), com gasolina ou etanol, entre 2000 e 3500 rpm.


Já o câmbio automático com conversor de torque traz modo Sport e função sequencial (Tiptronic), tanto pelo trilho na própria alavanca quanto pelas aletas no volante.


Segundo a Volkswagen, esta versão acelera de 0 a 100 km/h em 10,4 segundos e atinge 184 km/h de velocidade máxima. A média de consumo de combustível (cidade + estrada) é de 8,4 km/l com etanol e 12 km/l usando gasolina. O tanque de combustível acomoda 52 litros.


Para justificar os R$ 9500 adicionais que custa em relação à versão manual, o T-Cross 200 TSI automático vem com controlador de velocidade de cruzeiro com comandos no volante, apoio de braço central com porta-objeto, volante revestido de couro com aletas para trocas de marcha, duas entradas USB para carregamento e saídas de ar traseiras, além da central multimídia Composition Touch com tela colorida sensível ao toque de 6,5 polegadas, gráficos do sensor de ré/câmera de ré (se equipado) e App-Connect (espelhamento de tela de celulares através dos aplicativos Android Auto, Apple Car Play e MirrorLink).


Outros itens de série desta versão, que também estão no T-Cross manual, são: controles de estabilidade e tração, seis airbags (frontais, laterais dianteiros e de cortina), freios a disco nas quatro rodas, bloqueio eletrônico do diferencial, direção elétrica, ar-condicionado, volante com comandos de som/computador de bordo e ajuste de altura e distância, assistente para partida em ladeiras, sensor de ré, fixações ISOFIX e Top Tether para cadeirinhas infantis, faróis com função “Coming & Leaving home” (acendimento ao destravar o carro; após desligar o motor, eles permanecem acesos por alguns segundos), banco dianteiro do passageiro com encosto rebatível para a frente, suporte para smartphone com entrada USB para carregamento, além de travas e vidros elétricos nas 4 portas.


A escolha de cores da versão 200 TSI faz o T-Cross lembrar as versões mais simples de Polo e Virtus. Diferente das outras versões, os apliques do painel (totalmente em plástico rígido) e bancos tem coloração única. Há porta-objetos emborrachados, como o porta-óculos no teto e o nicho à frente da alavanca de câmbio. Além disso, as portas de trás recebem revestimento de tecido no apoio lateral. Como esta versão não traz CD player ou os leitores de cartão SD, existe um nicho aberto acima do porta-luvas, que pode receber o manual do proprietário, por exemplo.


O porta-malas tem capacidade de 373 litros com os bancos em posição normal. Há um truque para se chegar a 420 litros: após destravar o encosto dos bancos traseiros, existe uma base metálica que se desloca para a frente, travando os encostos em uma posição mais vertical (e incômoda) - um paliativo para evitar a solução mais cara do modelo europeu, que traz assento traseiro corrediço. Por outro lado, há uma tomada de 12 Volts no habitáculo.

Comentários

NOVO CERATO disse…
É mais do que surreal pagar quase R$ 100 mil num carro com acabamento de modelo popular.