Avaliação do Fiat Uno, o “novo-tudo”!


O aniversário do Auto REALIDADE é amanhã. Aguardem mais matérias!

Inegável. O Fiat Uno caiu no gosto dos consumidores após sua total remodelação. O conceito de estilo “Round Square” não só representa uma tendência mundial automotiva (de abandonar as curvas e adotar retas fluidas), como também é uma espécie de homenagem ao Mille, que também é quadradão e não ficou moderno com as re-estilizações promovidas de 1984 para cá.



E então? Vale a pena investir num Uno? Qual é o aspecto geral do carrinho? É o que você vai descobrir.

De cara, nós despertamos simpatia por um Uno – um pouco menos do que um Fiat 500, é verdade. Apesar de ser um básico, nesta versão Atrractive 1.4 – e na Way, que você verá adiante – parece distinto.

O que contribui é o ar de detalhamento – muito diferente de qualquer popular, até mesmo do jovem Ka. Os adesivos (do kit Jeans) espalhados pela carroceria, as colméias, os olhos-de-gato...



Hora de entrar no Uno. O modelo é bem simples, mas os bancos são confortáveis (embora nem de longe lembram o requinte dos bancos de couro, o qual estavam presentes no Ford Ka que também avaliei).


Os instrumentos são de fácil leitura, tudo está ao alcance das mãos (embora não haja muito a que se mexer...). Mas o Uno deixa bastante a desejar no banco de trás.


Já entrei em diversos populares (Prisma, Gol G4, Ka) e em nenhum deles havia tão pouco espaço para as pernas. Está certo que tenho 1,80 metro, mas o banco do motorista estava na posição normal, e só conseguia ficar um pouco mais confortável quando corria o banco para a frente!

O sistema de som é simples, melhor do que o do Ka (este pode vir com um H-Buster com protetor USB tão rígido que apenas Chuck Norris seria capaz de retirá-lo).

Esta é a marca registrada do Uno: faróis quadrados com pontas arredondadas e os três retângulos postos de forma assimétrica.



O Uno Way vem com alguns adereços para atrair quem quer um visual mais aventureiro, off-road.



Nesta versão, os para-choques vêm sem pintura, o que acontece também com o rack de teto (que, aliás, foi posto de enfeite), as carcaças de retrovisores externos, as maçanetas e as molduras dos para-lamas. Faróis e lanternas são escurecidos e as rodas são exclusivas da versão.



O Way tem opções de motor 1.0 (como a das fotos) ou 1.4, ambas da família Fire EVO Flex.

Os três apoios de cabeça atrás são quase uma contradição para o Uno, um carro feito para solteiros ou, no máximo, um casal (embora seja este o procedimento correto). Contitui um carro muito bom para uso urbano, com agilidade e boa economia de combustível. O cuidado que os compradores têm de ter é de não deixá-los tão equipados quando os modelos mostrados na reportagem, ou então seu Uno ficará mais caro do que um Palio ou mesmo um Punto básico.

AVALIAÇÃO FINAL

Uno VS. Meu Carro
**** */* (4,5 estrelas)

Não posso dizer que carro tenho, mas digo que, considerando meu perfil, seria um forte candidato a ser meu carro para uso na cidade.

Uno VS. “Carro do papai”
** (Duas estrelas)

Quando o meu pai soube que eu fiz a avaliação no Novo Uno, começou a chamá-lo de “carrinho de brinquedo, todo oco, não cabe ninguém dentro”. Não é o estilo de carro para ele. E o porta-malas, então...

Comentários

guilherme jansen disse…
Júlio!O Auto Realidade faz aniversário na mesma data que eu!