Honda HR-V tem fila de espera de 4 a 5 meses


Sucesso de vendas desde o lançamento, o Honda HR-V tem fila de espera que pode ultrapassar 120 dias. Na concessionária Jet (em Teresina, Piauí), a versão mais demandada é a completa EXL, com 45% das vendas. Um feito e tanto para um automóvel que sequer está sendo anunciado na TV. Para quem deseja a LX manual, o prazo de entrega chega a ser indeterminado, pois a produção desta versão equivale a simbólicos 1% do total de unidades, volume que mal atende um-terço das concessionárias Honda em todo o Brasil.


O aspecto externo das versões LX CVT (fotos acima) e EX é bem parecido com o da versão topo-de-linha EXL (exceto pelas maçanetas dianteiras externas sem cromados e, no LX, pela ausência de luzes de seta nos retrovisores, rack de teto e faróis de neblina), um ponto a favor para os antenados em design - embora na versão LX com câmbio manual, as rodas sejam de aço com calotas aro 17''.


Internamente, o ar-condicionado com comandos touchscreen dá lugar ao tradicional, a central multimídia do EX perde GPS e a versão LX conta com um Rádio/CD Player com Bluetooth e 4 alto-falantes, similar ao das versões simples de Fit e City (e que também lembra o sistema de som do Renegade Sport básico). Estas versões do HR-V mantêm itens como freio de estacionamento elétrico, quadro de instrumentos com informações digitais e controle da iluminação, Hill Start Assist (assistente de partida em ladeiras), banco do motorista com regulagem de altura, chave tipo canivete, direção elétrica progressiva ajustável em altura e profundidade, apoio de braço dianteiro, rodas de liga leve aro 17'' com pneus 215/55, banco traseiro bipartido com sistema de rebatimento ULT, airbags frontais, freios a disco nas 4 rodas com ABS, EBD, controles de tração e estabilidade, sensor de luminosidade e estepe temporário.

A EX conta ainda com volante revestido em couro, câmera de ré com três modos de visão, controlador automático de velocidade e sistema de som com tela sensível ao toque de 5 polegadas.



A mecânica permanece exatamente igual ao EXL: o motor é o 1.8 i-VTEC FlexOne (sem reservatório de gasolina para partida a frio), que desenvolve 140 cavalos com combustível derivado do petróleo e 139 cv com etanol, entregando 17,4/17,3 kgfm de torque a 5000/4800 rpm (com etanol/gasolina, nesta ordem. Veja detalhes sobre consumo e desempenho clicando aqui. O câmbio é o automático CVT, de relações continuamente variáveis, porém sem paddle-shifts para trocas de marcha sequenciais.



Mesmo com a demanda alta, a concessionária Jet mantém os preços de tabela: R$ 75 400 na versão LX CVT e R$ 80 400 na versão EX, mais R$ 1200 pela pintura metálica dos carros mostrados nas imagens.



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