A segunda fase do Chevrolet Cobalt


Carros, como videogames, precisam se adequar ao gosto do público para poderem se sair bem em vendas. Em sua primeira fase, que estreou em novembro de 2011, o Chevrolet Cobalt chegou trazendo amplo espaço interno para pessoas e bagagem. Agora, em sua linha 2016, o sedan busca se distanciar do Prisma, com mais prestígio em suas versões. Olhando-o de frente, a antiga semelhança com o Agile se dissipou com a adoção de faróis mais espichados e grade com contornos mais horizontais. Os para-choques ganharam traços mais elegantes, enquanto as rodas mantiveram o tamanho (aro 15'') e estreiam o estilo de seis raios. Na traseira, as lanternas passam a se infiltrar na tampa do porta-malas, enquanto o vinco traseiro emula um aerofólio.


Internamente, a principal novidade é a segunda geração da central multimídia MyLink, com tela sensível ao toque de sete polegadas e novos botões em seu canto direito: o giratório regula o volume e liga/desliga o sistema; também há botões para avançar/retroceder faixas de música e para acessar a página inicial, que se somam aos atalhos no volante. Agora, é possível espelhar a tela de smartphones compatíveis com os recursos Android Auto e Apple CarPlay, podendo se utilizar aplicativos dos celulares. A entrada USB permite agora conectar, por meio de um hub externo, mais dispositivos USB e iPod, e agora até 10 celulares ficam salvos no Bluetooth (somente um celular pode ser conectado de cada vez). Além disso, há novas molduras em preto-brilhante, comandos de ar-condicionado mais intuitivos e coloração marrom nos bancos e painéis de porta, com partes em couro e tecido.


O modelo das imagens é o LTZ 1.8 manual, que traz de série alarme, airbag duplo, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionadores e ajuste de altura, freios ABS com discos ventilados na dianteira, tambor na traseira e distribuição eletrônica de frenagem (EBD); abertura do porta-malas por comando na chave e botão no interior do veiculo, acima do MyLink; ar-condicionado, direção hidráulica, chave tipo canivete, coluna de direção com regulagem de altura, desembaçador traseiro, retrovisores externos elétricos, travas elétricas das portas e tampa de combustível, vidros elétricos com acionamento por um toque, recurso anti-esmagamento e abertura/fechamento automáticos pela chave, banco traseiro bipartido rebatível, faróis de neblina, maçanetas internas cromadas, controlador de velocidade de cruzeiro, espelhos nos para-sóis, computador de bordo com informações como hodômetro total e parcial, tempo de viagem, consumo médio, velocidade média e autonomia; sensor de estacionamento traseiro e friso cromado na base das janelas laterais, detalhe que o diferencia da versão LTZ 1.4.


Em termos de espaço interno, continua oferecendo boa área para cinco pessoas e variados nichos porta-objetos, além do porta-malas de 563 litros, que supera rivais como Toyota Etios (562 L) e Fiat Grand Siena (520 litros), que pode ter a capacidade ampliada com o rebatimento parcial ou total do encosto do banco traseiro. O estepe tem perfil 115/70, ante os outros pneus 195/65.


A linha 2016 do Cobalt manteve o motor 1.8 de oito válvulas, com ênfase no torque (17,1 kgfm com etanol e 16,4 kgfm com gasolina, a 3200 rpm). A potência é de 108 cavalos com etanol e 106 cv com gasolina. Aliado a ele está o câmbio manual de 5 marchas (como opcional, há o automático de 6 marchas com Active Select, recurso que permite trocas sequenciais).

Usando etanol, o Cobalt cumpre a prova de aceleração de 0 a 100 km/h em 10 segundos cravados, chegando a 170 km/h, de acordo com medições da GM.


São oito as cores disponíveis: Branco Summit (sólida), Azul Macaw (nas imagens, metálica, sem custo adicional), Bege Pepper Dust, Cinza Aztec, Prata Switchblade, Preto Carbon Flash, Marrom Mogno Brown e Cinza Graphite (metálicas com custo adicional de R$ 1400). O preço desta versão no Piauí é o mesmo praticado no site da montadora: R$ 59.990.


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