Honda Ridgeline 2017: uma interessante alternativa de picape


O Brasil já recebeu a picape médio-compacta Renault Duster Oroch e, no mês de fevereiro, chega o Fiat Toro. Mas não é só em nosso país que há pick-ups construídas sobre monobloco (S10, Amarok, Frontier, Hilux e companhia utilizam a fórmula chassi + carroceria): nos Estados Unidos, a Honda Ridgeline está no mercado desde 2005.

O.K., quando ela surgiu, tinha estilo que dividia opiniões, parecia a minivan Element com caçamba, coitada. A Ridgeline deixou de ser produzida em 2014, mas a sucessora acaba de ficar pronta e é agora apresentada no Salão de Detroit. E agora, traz design mais assemelhado a outros modelos (bonitos) da Honda: repare que a grade e o formato dos faróis tem um quê de Pilot, o SUV maior que o HR-V nos EUA.


Ainda que a Ridgeline seja menor que picapes como Silverado, RAM e F-150, o motor não é pequeno, não: 3.5 V6 i-VTEC com injeção direta de gasolina, aliado ao câmbio automático de 6 marchas. Haverá versões com tração dianteira ou nas quatro rodas: estas últimas contam com o recurso i-VTM4 de vetorização do torque, onde é possível escolher entre os modos Normal, Sand, Snow e Mud, de acordo com o terreno.


Por dentro, a Ridgeline não fica devendo nada aos SUVs de médio porte, como Toyota RAV4 e Subaru Forester. Na versão topo-de-linha, traz ar-condicionado com três zonas de temperatura, partida por botão, ajustes elétricos do banco do motorista, freio de estacionamento elétrico, quadro de instrumentos com tela TFT colorida e central multimídia com tela de 8 polegadas sensível ao toque e interação com smartphones através do Apple CarPlay e Android Auto. O banco traseiro é bipartido e pode ser rebatido para armazenar objetos grandes dentro do habitáculo.


A tampa da caçamba pode-se abrir do modo tradicional, na foto acima, ou para o lado esquerdo. Com 1,63 metro de comprimento por 1,52 m de largura, a caçamba também traz uma cobertura rígida que, aberta, dá acesso ao estepe e a um compartimento para cargas viajarem protegidas. Existe até um sistema de som na própria caçamba, ligado ao som interno, rendendo ao todo 540 watts de potência. Pena que os planos para comercializá-la no Brasil estão indefinidos...


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