Volkswagen revela imagens da fabricação nacional do Golf


A Volkswagen do Brasil inicia a produção do Golf VII na fábrica de São José dos Pinhais, investindo na ampliação de áreas produtivas e em instalação de novos equipamentos que garantem economia de até 30% no consumo de energia. Mais de 2000 colaboradores participaram de programas de qualificação profissional para todos os postos de trabalho envolvidos na fabricação do hatch médio.


O Golf é concebido sobre a plataforma modular MQB, também aplicada ao novo Passat, estabelecendo a mesma sequência de montagem e reduzindo o tempo de produção de modelos distintos, além de compartilhar a mesma base estrutural para o desenvolvimento de veículos de diferentes segmentos. Utilizando aços de alta resistência, o Golf ganha em segurança e tem peso reduzido, fator que melhora os resultados do consumo de combustível.


Na Armação, onde ocorre a montagem das carrocerias, foi instalada uma linha com 168 robôs e novos equipamentos como soldas a laser (que fazem a união das peças por meio de um feixe de luz) e Eco Framer (realiza a geometria da carroceria, com precisão de décimos de milímetro, e a colocação das laterais interna e externa). Também foram instaladas 145 pinças servo-pneumáticas utilizadas no processo de solda da carroceria, que garantem 99% da eficiência do processo de união das peças. Os geradores da cabine de solda a laser consomem apenas 15% da energia gasta anteriormente. A área de Pintura também ganhou uma linha com robôs mais modernos para aplicação de PVC, Primer e Verniz.



Na Montagem, a principal mudança ocorreu na área do Fahrwerk – onde é feita a união do conjunto motriz (motor, transmissão e suspensão) com a carroceria. Os modelos da família Fox e o Golf serão montados na mesma linha e este sistema conta com rastreabilidade dos apertos de todos os parafusos utilizados nessa etapa. Esta área é subdividida em três principais processos: montagem do motor com câmbio e todos os periféricos do conjunto motriz, pré-montagem do chassi (eixos, tanque de combustível, suspensão, escapamento), e união da parte motriz com a carroceria. Com o novo Fahrwerk, a unidade de São José dos Pinhais está preparada para fabricar novos modelos com a plataforma MQB.



Também auxilia no processo produtivo a utilização da Fábrica Digital, conjunto de softwares que simulam virtualmente os processos produtivos, antes da implementação física. A “Fábrica Digital” foi utilizada na maior parte dos processos de adaptação da fábrica para receber o Golf, tanto na implementação de novos equipamentos quanto na otimização do fluxo logístico (evitando um total de gastos de cerca de R$ 4 milhões). A tecnologia de games permite avaliar a ergonomia dos postos de trabalho. Durante as análises, um operário simula o mesmo movimento necessário no processo produtivo. Com uma câmera, são captadas as imagens do operador em movimento; essa tecnologia permite que os ergonomistas avaliem se os movimentos são ergonômicos.

  
Em janeiro de 1999 ocorreu a inauguração da fábrica em São José dos Pinhais, que em meados daquele ano começou a produzir o Golf Geração 4 e o Audi A3 Hatch, praticamente idênticos aos seus equivalentes europeus. No ano de 2003 a fábrica passou a produzir o Fox, e em 2005, o aventureiro CrossFox também passou a ser fabricado por lá.



Em 2010, a fábrica celebra a marca de 1 milhão de Fox produzidos (no ano anterior o modelo passou por uma reestilização). No ano de 2011 foram acumuladas 500 mil unidades do Golf produzidas, e a SpaceFox, até então fabricada na Argentina (onde é chamada Suran), também passou a ser produzida nacionalmente.



Em 2012 foram registrados 2 milhões de veículos produzidos, ao passo que em 2013 foram anunciados novos investimentos e o Fox, que chegou ao número de 1,5 milhão de unidades produzidas, ganha a versão BlueMotion com motor 1.0 de três cilindros, posteriormente compartilhado com o up!. No final do ano passado iniciou a produção do A3 Sedan nacional, nas versões 1.4 TFSI e 2.0 TFSI Ambition.

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