Fiat Stilo 0 km na garagem? Pense e repense


Você acompanhou nestas semanas a renovação de motores da linha Fiat, que apresentam os novos motores 1.6 e 1.8, ambos E.torQ, para suceder o velho 1.4 e o ainda mais velho 1.8 de origem Chevrolet (e que, por sinal, também sendo abandonado pelos modelos desta marca).

O problema é que a atualização de propulsores deixou de fora o Stilo, hatch médio apresentado no Brasil em 2002 e que vem recebendo poucas mudanças desde então. O carro foi substituido pelo Bravo em 2006, um modelo mais refinado e que tem previsão de chegada ao Brasil em 2011.

O Stilo já teve opção de 1.8 8V e 16V, mas hoje usa apenas o primeiro, fornecido pela GM. Comparado com o novo 1.8 E.torQ (na verdade, 1.75...), o motor antigo leva uma surra: a potência máxima é de 114 cavalos com etanol, menos que o 1.6 E.torQ (117 cv), e distantes dos 132 cavalos fornecidos pelo novo 1.8. Além disso, o funcionamento novo motor é mais suave, com torque desde as baixas rotações, e com consumo de combustível convincente.



A Fiat não trocará os motores do Stilo porque foi apresentada a linha 2011 há pouco tempo, sem novidades. Os consumidores, sem dúvida, seriam desrespeitados com a apresentação do carro com um motor diferente. Além disso, não compensa fazer alterações num modelo que se prepara para vestir o paletó de madeira automotivo. Por fim, o motor 1.8 GM continua sendo produzido (para ser usado apenas pelo Stilo), e há estoque suficiente para o tempo de produção do modelo.

Fontes da Fiat também afirmam que o Linea continuará usando os motores 1.9 (feitos exclusivamente para ele), nas versões LX, HLX e Absolute.

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